O que se espera da Igreja Pós Pandemia?
Lendo um artigo no site da Ultimato, vi a opinião
de alguns líderes evangélicos sobre o assunto:
A Miss.
Durvalina Bezerra, escritora, teóloga e diretora do Betel Brasileiro, diz: “gostaria de ver a igreja orando mais. Durante a pandemia ficamos muito tempo
em casa e tivemos a oportunidade de desenvolver mais o tempo de oração. Que o
hábito seja mantido.
Uma Igreja com uma fé robusta, fortalecida na fé. A
experiência nova de estarmos diante de um vírus letal revelou a fragilidade
humana, a limitação da ciência, a incerteza quanto à economia, e tudo isso
comprovou a necessidade do exercício da fé nas promessas do Deus Todo-Poderoso.
A Igreja reflete a espiritualidade vivida em
família. O culto doméstico foi retomado. Espero ver a comunidade mais madura
nos relacionamentos.
Temos tido uma imensidão de lives, cultos e
conferências on-line de muitas igrejas. Espero que o conhecimento bíblico e a
paixão pela Palavra tenham marcado a vida da Igreja.
Gostaria de ver uma Igreja mais solidária. A situação
de vulnerabilidade e as dificuldades econômicas vividas por muitos provocaram
atitudes generosas por parte da população. Isto deve marcar a Igreja
pós-pandemia.
Uma Igreja mais comprometida com a missão. Essa
pandemia nos faz dirigir o olhar aos sinais dos tempos, ao tempo do fim. E isso
deve nos apressar para fazer a luz do evangelho chegar a todos os povos da
Terra.”
Martin Weaertner
professor da Faculdade de Teologia Evangélica em Curitiba, diz que “temos de
reaprumar-mos sobre o fundamento que é Cristo e espera que os membros da Igreja
redescubram o que significa viver na dependência do Senhor! E que os líderes
aprendam a fazer-lhes retaguarda para encorajá-los a caminhar com os próprios
pés e alcançar maturidade.”
Pr Bertil Ekström, Téologo e
escritor, declara: “Aproveitando o
fato de que fomos obrigados a sair das quatro paredes do templo durante a
pandemia, seria oportuno a Igreja sair definitivamente de seu conforto
rotineiro e voltar a atenção para a sociedade da qual faz parte.
Na missão de Deus, Cristo envia a sua Igreja
para dentro do mundo e não a isola da realidade das pessoas que vivem em seu
entorno. É hora de a Igreja ser missional e fazer diferença dentro de um
contexto permeado por injustiça social, cultura do jeitinho desonesto,
corrupção sistêmica e sistemática e pobreza institucionalizada.
Ao mesmo tempo a Igreja brasileira precisa
assumir sua responsabilidade pela evangelização completa de nosso país, focando
nos grupos ainda pouco evangelizados, mesmo que isso exija investimento de
tempo e de finanças que não dão o retorno rápido e o ibope almejados pelas
lideranças eclesiásticas de ideologia empresarial. Somos abençoados por Deus,
com recursos e com crescimento, para promover o seu reino e os seus valores,
tanto em nossa pátria como ao redor do mundo.”
O Salmo 67.1,2 diz: Que Deus tenha misericórdia de nós e nos abençoe, e faça
resplandecer o seu rosto sobre nós, para que sejam conhecidos na terra os teus
caminhos, a tua salvação entre todas as nações.
Deus te abençoe...
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