Nossa Revista

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EDIÇÃO Nº 111 MARÇO 2024

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"
Todos os SÁBADOS, 15 horas - Rádio CPAD FM 96, 1 João Pessoa ou www.radiocpadfm.com.br

REFLEXÕES


O amor prova a espiritualidade e conduz à missão

Ronaldo Lidório

Nestes dias tenho pensado sobre os essenciais do cristianismo. Estou convicto que os periféricos da vida e ministério podem facilmente nos desviar de praticarmos um cristianismo bíblico e simples, fazendo com que nossa atenção, energias, dons e relacionamentos se desgastem nas notas de rodapé de uma religiosidade quase vazia. Há diversos essenciais na vida cristã. Um deles é o amor. 

Preocupo-me quando apregoamos uma verdadeira espiritualidade, mas não amamos. Preocupo-me quando a Igreja não consegue chorar com os que choram ou quando nossos relacionamentos vão se tornando cada vez menos sinceros e mais utilitários. Preocupo-me quando o mundo trata o caído com mais graça e misericórdia do que o povo de Deus. Preocupo-me quando a Igreja passa a definir sua experiência de fé a partir de seus ajuntamentos solenes e não dos seus relacionamentos diários. Preocupo-me quando não amamos.

Ao escrever a Primeira Carta aos Coríntios, Paulo reserva os capítulos 12 e 14 para expor sobre os dons espirituais, pois é um assunto de relevância e necessidade. Entre os dois capítulos sobre dons espirituais Paulo enxerta um dos textos mais definidores da nossa fé -- o capítulo 13 --, que nos apresenta a centralidade do amor na vivência cristã. Ele nos mostra a possibilidade de sermos uma Igreja com aparência, forma e discurso espiritual, mas de fato carnal; com a presença de dons espirituais, mas sem o essencial do cristianismo. A mensagem nesse capítulo é clara: o amor é superior aos dons.

Sempre leio com temor os três primeiros versículos deste capítulo, pois confrontam minha vida ao afirmar que, mesmo que tivermos dons espirituais, tamanha fé ou praticarmos toda sorte de ações sociais, sem amor nada haverá que, no fim, possa ser aproveitado. Nem sermões bem preparados ou liturgias cúlticas. Nem ações missionárias ou grandes projetos sociais para ajudar o necessitado. O amor, aqui exposto, não é apenas superior aos dons, mas também um marcador de nossa identidade cristã. Somos dele quando buscamos amar. 

Isto significa que minha vida em Cristo não pode ser definida puramente pelos dogmas que entendo e aceito nem pelas experiências de espiritualidade que vivencio. Sem amor serão vazios de significado. Minha vida em Cristo é definida pela presença do amor que não apenas é essencial, mas também automanifesto. Para nosso temor e tremor, o Espírito descreve neste capítulo que o amor é perceptível, ou seja, ele deixa marcas. O amor é prático, notável e visível. Ele é “paciente”, esperando pela hora oportuna para o outro. É “benigno”, fazendo com que a dor do vizinho seja também a nossa. Não “arde em ciúmes”, portanto evita comparações e se nega a criticar o próximo. Torna-se, assim, impossível amar sem que as marcas do amor sejam vistas pelos que passam pela mesma estrada que nós. 

Precisamos amar o próximo o mínimo para não criticá-lo. Este próximo, o “outro”, diferente de nós, é nossa base de testes, o cenário onde devemos aprender a praticar o ato mais sublime que vem do Pai, e somente dele.

Tenho percebido que o amor prova a espiritualidade. Somos naturalmente seres construtores de máscaras, que tendem a esconder aquilo que é carnal e vergonhoso. Assim, usando máscaras bem elaboradas, podemos falar sobre fé sem de fato crer; pregar contra o pecado sem intimamente repudiá-lo; expor sobre o amor e na manhã seguinte prejudicar o irmão. Um mecanismo que claramente prova nossa espiritualidade são os atos de amor.

O oposto do amor também é evidente. Gera tolerância com nossas próprias limitações e fraquezas, e intolerância com o próximo. Dessa forma, se alguém conversa com formalidade, é antipático; se nós o fazemos, somos respeitosos. Se alguém brada ao pregar, está sendo artificial; se nós bradamos, é sinal de espiritualidade. Se alguém não faz, é preguiçoso; se nós não fazemos, somos ocupados. Se alguém contrai uma dívida, é irresponsável; se nós nos endividamos, é porque recebemos pouco. Se alguém discorda, é soberbo; se nós discordamos, somos criteriosos. Se alguém critica, o faz por estar tomado de inveja ou ciúmes; se nós criticamos, estamos sendo zelosos. Se alguém repete um sermão, está sendo desleixado; se nós o fazemos, Deus quer falar novamente ao seu povo. Se alguém erra, era de se esperar; se nós erramos, errar é humano. Se alguém cai, suas atitudes carnais já indicavam isto; se nós caímos, o inimigo preparou-nos uma armadilha. Se alguém brinca, está sendo mundano; se nós brincamos, somos informais. Se alguém ofende no falar, é descontrolado; se nós o fazemos, somos sinceros. Sim, a ausência de amor falsifica a vida cristã e um dos sinais é a grave intolerância com o próximo e a permissividade conosco.

Em 1 Coríntios 13, do versículo 9 em diante, vemos que o amor é um aprendizado. Eu era menino e agora sou homem; via de forma obscura, agora vejo claramente. Ou seja, amar é um processo, uma caminhada. Não nascemos amando. 

Para amarmos devemos pedir que Deus nos ajude. No Salmo 119 o salmista afirma que andará nos caminhos do Senhor quando ele “dilatar” o seu coração. Precisamos de corações dilatados, abertos, prontos para amar. Peçamos ao Pai, pensando nos cenários diários de nossas vidas: “Ensina-me a amar”. Para investirmos na jornada do amor é preciso nos desapegar daquilo que é incompatível com o amor. John Edwards, em seu livro “Afeto Religioso”, fala sobre a incompatibilidade do amor com as palavras de agressão. Devemos nos desapegar daquilo que pretere e cerceia o amor em nossa vida. Jamais amaremos enquanto nossa agenda diária estiver repleta de competitividade, ciúme, falso zelo, comparações desnecessárias, soberba e agressão. 

O amor também nos conduz à missão. Certamente, somos todos capazes de apregoar os fundamentos da missão e expor com clareza o conceito de sua integralidade. Porém, sem amar, continuaremos passando ao largo do caído ao longo do caminho, que sofre, e virando o rosto aos que ainda não ouviram de Jesus. Assim, seremos cristãos de gabinete escrevendo sobre o que não experimentamos, ou cristãos pragmáticos fazendo o que é certo pelos motivos errados, sem amor.

Lutero, citado por Mahaney em seu livro “Glory do Glory”, afirma: “Esta vida, portanto, não é justiça, mas crescimento em justiça. Não é saúde, mas cura. Não é ser, mas se tornar. Não é descansar, mas exercitar. Ainda não somos o que seremos, mas estamos crescendo nesta direção. O processo ainda não está terminado, mas vai prosseguindo. Não é o final, mas é a estrada. Todas as coisas ainda não brilham em glória, mas todas as coisas vão sendo purificadas”.

Após pregar sobre os essenciais da nossa fé na Igreja Konkomba de Gana em 1999, um dos crentes me procurou após o culto perguntando: “Por onde devo começar?” Fui para casa pensando nesta pergunta. No dia seguinte o encontrei embaixo de uma árvore rodeado por amigos em alegre conversa. Sentei-me ao seu lado e sussurrei-lhe ao ouvido: “Comece procurando aquele com o qual você foi intolerante e não amou como Cristo”. Pensativo, ele se levantou e saiu caminhando a passos curtos e lentos. Santa caminhada. Nada fácil, mas alegra o coração daquele que é amor.


• Ronaldo Lidório, doutor em antropologia, é missionário da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais e da Missão AMEM. É organizador de A Questão Indígena -- Uma Luta Desigual.

DEZ (10) CONSELHOS AOS MISSIONÁRIOS

Por Ronaldo Lidório

Algumas semanas atrás a revista POVOS pediu que eu escrevesse 10 conselhos aos missionários. Partilho abaixo, por entender que se aplicam a todos os que servem a Deus.
1. Cuide de sua vida com Deus. Cuide bem de sua vida pessoal, especialmente de sua vida com Deus. Não negocie os momentos devocionais diários, mesmo de
baixo das pressões do campo e do ministério.
2. Priorize a família. Não é segredo que a família é a instituição mais atacada em nossos dias. Priorizá-la tem sido uma ordem amplamente repetida, porém pouco praticada. De forma simples, priorizar a família é dedicar tempo e atenção à mesma.
3. Tenha um modelo de descanso. Normalmente a agenda missionária não é linear, portanto, poucos conseguem desenvolver uma rotina semanal. Se retirar um dia de descanso por semana não é um modelo viável em seu caso, use outros. O modelo de Cristo era de se engajar intensamente com o ministério e depois desengajar por um tempo para se refazer. É necessário ter um modelo de descanso.
4. Mantenha relacionamentos saudáveis. O relacionamento é possivelmente a melhor ferramenta de trabalho no universo missionário. Não se envolva com conflitos desnecessários e tenha em mente que manter um bom relacionamento com sua equipe e com o grupo-alvo determinará, em boa medida, o rumo do seu ministério.
5. Siga sua visão e chamado. Envolver-se com tudo é a melhor receita para nada concluir. Tenha uma visão clara e um ministério definido. Projete o que você, de acordo com sua visão e chamado, gostaria de ver concluído em 5 ou 10 anos.
6. Organize-se. Tenha um projeto ministerial bem definido e, preferencialmente, por escrito. Tenha clareza de alvos, estratégias e atividades. Liste as atividades em sua agenda, separando-as por mês e por semana. Faça listas diárias – se for de ajuda – e revise, sempre, a relação do que precisa ser feito.
7. Administre as críticas. A única forma de não ser criticado é nada fazer. Portanto, saber administrá-las é essencial para o missionário. Algumas dicas: (a) Não a jogue fora. Mesmo a que é formulada ou comunicada carnalmente pode conter uma verdade sobre a sua vida; (b) Não durma com a crítica. Após avaliá-la perante o Senhor, use o que for proveitoso e se desfaça dela. A crítica guardada por períodos prolongados desenvolve a capacidade de gerar profunda ansiedade na alma; (c) Não se torne um crítico. As pessoas mais críticas que conheço foram muito criticadas no passado.
8. Não faça de sua casa um lugar de refúgio. Aprender uma língua e uma cultura, plantar uma igreja ou desenvolver um projeto social, requer relacionamento com o povo local. Gaste mais tempo com o povo do que com sua equipe. Limite o tempo no computador e tenha uma rotina diária fora de casa.
9. Trabalhe enquanto é dia. Missionários tendem a deixar seus campos sem aviso prévio. As causas vão desde enfermidades, vistos, educação dos filhos, até outros fatores imprevisíveis. O tempo que você tem no lugar que Deus o colocou é, portanto, preciosíssimo. Use-o com sabedoria e intensidade.
10. Mantenha seu coração ensinável. Sempre temos muito a aprender e, às vezes, com a pessoa mais improvável. Leia, converse, participe de cursos e encontros, reflita sobre o que vê e ouve. Um coração ensinável aprende mais de Deus e não comete duas vezes o mesmo erro.


Como será o amanhã?Irenio Silveira Chaves
Publicado em 16.10.2012
 "O que o homem semear, isso também colherá."
Gálatas 6.7

"‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor,' planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro'."

Jeremias 29.11.
Um dos mais antigos desejos humanos é a previsão do futuro. Entretanto, a melhor maneira de prever ofuturo é investir em sua construção hoje. Foi o que Peter Drucker afirmou: "A melhor maneira de prever ofuturo é criá-lo." A construção do futuro é um tema presente no imaginário da humanidade há muito tempo. Isso tem fascinado escritores, pensadores e pesquisadores em épocas diversas. O ser humano é o único ser vivo que tem noção do futuro e que, por isso mesmo, consegue trabalhar o seu imaginário no sentido de idealizá-lo. O futuro é o que representa nossas expectativas e a nossa esperança, uma vez que o presente já se encontra desvendado e o passado constitui nossas lembranças.
A ideia de uma viagem no tempo é uma ficção que tem alimentado o cinema e a literatura, mas que passou a ser tratada como uma possibilidade quando o matemático Kurt Godel, na década de 1940, analisou as equações propostas por Albert Einstein, apontando para a transposição de informações para além do tempo.
Passado, presente e futuro 
Para nossa noção de temporalidade, o passado é imutável, o presente é o instante vivido e o futuro é o que está em aberto. A exigência de deixar nossa realização para um "quando" acaba se tornando uma síndrome que dificilmente nos livramos. A nossa felicidade é transferida para quando comprar a casa própria, para quando casar, para quando formar os filhos, para quando se aposentar. Da mesma forma, na época em que os ocidentais desenvolveram a noção de carpe diem, que incita a desfrutar o presente, isso se tornou um verdadeiro engano. Não dá para viver o presente ignorando que o futuro virá. Isso foi sinal de decadência para o império romano.
Jesus também nos ensinou a não nos preocuparmos com o amanhã. Porém isso não significa desprezar o futuro. A melhor maneira de se lidar com o futuro é vivendo a realidade do Reino no presente. Muitos acham que a questão do futuro está ligada a um além distante, um evento fora do tempo. Mas o que Deus tem a fazer para a vida humana está imerso na história. Jürgen Moltmann reconhece que "nós não somos só interpretes do futuro, mas já os colaboradores do futuro, cuja força, na esperança como na realização, é Deus." O grande desafio que temos diante de nós, portanto, é restaurar as práticas da esperança no presente de maneira que nos tornemos responsáveis pelo futuroda humanidade.
Você pode se preparar para o futuro de duas formas: vendo-o como resultado do acaso ou tratando-o como resultado de suas escolhas. No primeiro caso, ele não passa de um destino sobre o qual não temos qualquer controle, um mistério insondável sujeito aos desígnios da sorte ou do revés. No segundo caso, você precisa dar mais atenção a isso agora. Certa vez, o especialista em gestão Tom Peters, ao ser indagado sobre como será o futuro, afirmou: "Como será o futuro eu não sei. Só sei que você terá de estar preparado para ele seja ele qual for."
O futuro no presente 
O futuro já está presentificado, de forma intrínseca, nas práticas do presente. O que realizamos hoje aponta para o futuro. A Bíblia trata o futuro de duas formas. A primeira como resultado de nossas escolhas. Paulo afirma que tudo o que plantamos colhemos. "[...] o que o homem semear, isso também colherá." Gálatas 6.7. A segunda como resultado de promessa. O profeta afirma que Deus tem planos de nos dar um futuro de paz e restaurar nossa esperança. "‘Porque sou eu que conheço os planos que tenho para vocês', diz o Senhor,' planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro'." Jeremias 29.11.
Para a teologia cristã, estas duas formas estão inter-relacionadas. Isso nos remete a duas capacidades que podemos desenvolver: a de traçar objetivos e a de sonhar. Quem não tem objetivos claros na vida e quem não desenvolve a capacidade de sonhar vive de forma insegura. Os objetivos apontam caminhos que podemos trilhar e os sonhos só existem quando acreditamos neles.  É a lógica do futuro: a capacidade de investir tempo e trabalho na conquista de objetivos e na realização de ideais. E isso nós podemos fazer agora.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o sitehttp://www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mailartigos@institutojetro.com 

(Pouca) INDEPENDÊNCIA E (Muita) MORTE  

Nessa data, como brasileiros, celebramos a existência do Brasil como um Estado Soberano, em uma atitude de ação de graças, de arrependimento e de intercessão. Por um lado, somos cidadãos da Pátria Celeste, e somos peregrinos nessa terra. Por outro lado, nascemos em um tempo, um espaço, uma conjuntura e uma cultura por obra e graça da Providência, pois não há acaso, muito menos para a vida dos cristãos.
Fiéis ao mandato cultural, ao modelo da encarnação, e ao dever de ser sal e luz para um mundo amado, devemos ser cidadãos modelares da nossa Pátria Terrestre, dando um testemunho pelo exercício crítico e responsável da cidadania, e pela promoção dos valores do Reino de Deus, combatendo os antivalores do principado das trevas.
O cristão deve ser o melhor dos patriotas, lamentando que, para milhões de nossos compatriotas, não há independência, mas a dependência das drogas, da caridade pública pelo desemprego ou subemprego, o alcoolismo, o trabalho semiescravo, o analfabetismo, o medo da violência, a fome e a miséria.
Os assassinatos, os latrocínios, o aborto, a falta de alimentação, de medicamentos e de profissionais da saúde, os acidentes de moto nas ruas e de todos os meios de transportes em nossas estradas são sinais de morte e não de vida. No mais, milhões nas trevas espirituais, estão mortos em seus delitos e pecados. Muitos são dependentes do consumismo, da vaidade, dos símbolos de status e ostentação, em uma sociedade profundamente injusta e desigual.
Nossa cultura deve ser valorizada e purificada, não destruída pela importação de impurezas exógenas. Os evangélicos, iconoclastas e subservientes ao Império (qual novos saduceus) ainda têm uma dívida com a brasilidade e com a aculturação/inculturação da nossa fé e do pensar evangélico, mundializados pela globalização descaracterizadora e alienante, sob o impacto de uma imprensa cartelizada e manipuladora.
Em saco e cinza, nos penitenciamos pelos escândalos no lugar dos testemunhos.
A Igreja, dependente do Senhor das Nações, afirma a independência em relação ao mal e a vitória em relação à morte.
A Ilha da Vera Cruz, a Terra da Santa Cruz, tem um lugar na História da Salvação e da Missão, cujos capítulos de obediência ainda estão por ser escritos.
Robson Cavalcanti, via Pavablog

A IGREJA QUE INCOMODA
Miss. Priscila Papadopoulos Tenório 
 Missionária da Missão Resgate Radical
Maricá/RJ



Jesus não tinha nenhuma estrutura financeira ou material que garantia seu ministério. No tempo c erto Ele foi em busca daquilo que faria o seu evangelho ser espalhado e conhecido pelo mundo e pelas gerações que viriam...Ele foi atrás de homens.
Esta é a maior ferramenta de Deus para espalhar e perpetuar o evangelho até que Ele volte para nos buscar! Homens e mulheres cheios do Espirito Santo, repletos de dons e talentos dados pelo próprio Deus.
Homens que entenderam o chamado e doaram suas vidas para que outras fossem alcançadas.
 Cristo não teve compaixão de nós somente no ato da cruz, mas durante todo o seu ministério, quando em sua caminhada terrena  atendia pessoas pelas ruas, dava atenção a elas, escutava sua história e tinha oportunidade de se compadecer do seu choro e lamento. Ele queria nos escutar, queria nos olhar, nos conhecer, não apenas nos lançar palavras e milagres  e sair correndo para a próxima programação do dia.
Com cuidado Ele reuniu doze homens e os fez companheiros de vida, estava com eles e os ensinava todos os dias. Quando reuniu mais discípulos sempre parava sua caminhada para ensinar, confrontar, explicar, responder, conversar. Não importava se era uma mulher com muitos maridos, um coletor de impostos corrupto, um rico religioso ou um mendigo cego. Ele queria conhecê-los, escutar seus traumas,suas humilhações, suas duvidas e confusões emocionais .
Jesus  procurava os doentes (físicos e emocionais), chamou os cansados e sobrecarregados para ensiná-los a viver sem pesos e cargas. Ele queria nos dar descanso, descanso para nossas almas. 
Em sua partida, Ele garantiu que faríamos obras maiores que as Dele, e o interessante é que não falava exclusivamente de milagres e maravilhas. Falava sobre investir tempo ensinando pessoas, conversando, ouvindo, chorando junto com elas, explicando, aliviando suas cargas.
Ele nos chamou atenção para amarmos nossos inimigos, praticarmos a justiça, amarmos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como amamos a nós mesmos. Ele com sua própria vida, nos ensinou que poderíamos ser livres do egoísmo  quando pensássemos mais nas pessoas  e em suas necessidades, daí a vida não estaria limitada a nossa vontade e nosso desejo, mas estaria sob o governo do Espirito de Deus e a serviço do Reino.
 E hoje,trabalhamos em nome de Deus para alcançar pessoas através do nossos métodos revolucionários mas no trajeto, se necessário passamos por cima de todos, brigamos, excluímos, rejeitamos, magoamos, despedaçamos corações para que nosso sistema denominacional funcione e impressione.
Vivemos sem tempo, correndo, planejando em prol de um Reino que é nosso, não de Deus. Porque no Reino de Deus não existem limites, denominações, Igrejas históricas, pentecostal ou neo pentecostal , fomos nós que  fizemos as diferenças, como se fossemos gente mais importante, melhores que nossos irmãos porque carregamos um símbolo, um nome.
Alguns missionários e pastores só são mantidos num sistema se estiverem dentro da visão de um homem, de um Bispo ou de um Apostolo, alimentando o egocentrismo desses lideres, que em  muitos casos não passam de doentes emocionais , que são intocáveis em suas opiniões e são  idolatrados como a voz de Deus para uma denominação.
Temos fama de que vivemos, mas estamos mortos, caídos, distantes de Deus porque pessoas não são mais a prioridade do nosso evangelho e nem das nossas igrejas. Os gabinetes pastorais são somente para os casos mais relevantes, porque não temos tempo, não recebemos pessoas em nossas casas porque talvez o nosso luxo constranja os mais simples, conseqüentemente não visitamos mais porque daria muito trabalho, então escolhemos quem merece a nossa presença.
Geramos um numero absurdo de desviados e desiludidos, porque o nosso” barato” é ganhar almas, depois o cuidado, o permanecer é cada um por si e Deus por todos literalmente!
Vivemos de gritos, campanhas, palavras de afirmação, conselhos de auto ajuda, apoiados na psicologia que  reflete em nossos congressos e eventos que precisam estar recheados de profissionais da alma porque ser somente um sacerdote religioso aconselhando segundo a bíblia não faz sucesso.
 Mostramos nossos diplomas, pós graduação, doutorado e mestrado em alguma coisa relacionada a religião e nos tornamos pensadores gospel  produzindo um lixo de sociologia e filosofia cristã (se é que isso existe) esquecendo que os pais da igreja viveram e morreram pela simplicidade do evangelho, de porta em porta, olhando os mais humildes e carentes  nos olhos, servindo pessoas sempre como o Filho do Homem que não veio para ser servido mais para servir.
Jesus na sua divindade nos ensinou a simplicidade e nós em nossa humanidade queremos mostrar que somos mais sofisticados que o ensino de Deus
Esperando por Ele,
Priscila Papadopoulos Tenório


Pastoreia as minhas ovelhasMarcelo Gomes
Publicado em 22.02.2008
Amantes cuidam. Protegem. Interessam-se pelo bem-estar da pessoa amada. Interessam-se por tudo que lhe diga respeito ou interesse. São voluntariosos e têm prazer em servir. Se vêem o outro feliz, ficam felizes também. Se o vêem sofrer, sofrem. Amantes não medem esforços para satisfazer as necessidades daqueles a quem querem bem.
Jesus perguntou a Pedro: “Tu me amas?”. Já havia lidado com as imperfeições de Pedro. Sabia de sua impulsividade, sua raiva, sua soberba. Já havia profetizado sua negação. Não tinha qualquer fantasia a seu respeito e tampouco o idealizava. Não queria saber se jamais erraria de novo ou se poderia corresponder às expectativas. Só perguntou se o amava.
Pedro respondeu “sim”. Lembrou que o Mestre sabia de todas as coisas e, por isso, sabia que o amava. Só poderia mesmo ser um ato da onisciência; não havia nas ações recentes do velho pescador qualquer evidência convincente dessa verdade. Não o amava porque fazia por provar, mas porque podia ser visto por dentro, pelo próprio Jesus.
“Pastoreia as minhas ovelhas” – Jesus ordenou a Pedro. Amantes cuidam. Pedro, na condição de amante, com suas imperfeições e dificuldades, estava convidado ao único posto que um amante pode ocupar, ainda que seja limitado: o lugar de um pastor. Porque pastores não são aqueles que possuem títulos e cargos. Muito menos aqueles cujo interesse consiste em provar a si mesmos. Pastores são amantes, interessados no bem do amado. O bem é o rebanho.
Não é às ovelhas que amam. Amam Àquele que as ama infinitamente. Amam-nas por Sua causa. Consideram o preço que pagou por elas e não podem negligenciar seus interesses. Sabem o quanto Lhe são importantes. Por amor, pastoreiam-nas. Não por qualquer outra razão. Se falham, ao Seu perdão recorrem com a confiança dos amantes. Se têm sucesso, à sua graça atribuem todo o bem fazer. São amantes, nada mais.
O amor a Cristo é a força motivadora dos crentes para o pastoreio mútuo. Envolve serviço, dedicação e, às vezes, até recursos. Não é fácil. Fácil é encontrar quem queira ser pastoreado, socorrido, atendido em suas necessidades. Para desejar que me pastoreiem, basta amor próprio; para desejar pastorear alguém, é preciso que ame a Cristo acima de todas as coisas.
“Cristãos, vós me amais?” – pergunta, hoje, o mesmo Jesus. “Pastoreiem minhas ovelhas”. O Senhor está à procura de amantes, homens e mulheres transformados, crentes cheios do Espírito de Amor, pessoas interessadas em servir ao Deus de suas vidas no cuidado daqueles que lhe são caros. Mas quem cuidará deles? Quem lhes atenderá quando estiverem cansados ou desanimados?
O Amado os pastoreará. É o supremo Pastor. Cuidará de suas necessidades porque é o Amado e o amante. Ou esquecemos de que O amamos porque Ele nos amou primeiro? Sabe o que precisamos e suprirá nossos corações. Na maioria das vezes, enviará outros amantes, pessoas comuns e dedicadas, ombreadas conosco nesse ministério de cuidado. Daremos graças por suas vidas. Descobriremos o quanto é importante continuar.
Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o sitewww.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com
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Título do artigo: Pastoreia as minhas ovelhas
Autor: Marcelo Gomes


Corpus Christi

Dia de Corpus Christi. O que é isto? A tradução literal da expressão latina é "Corpo de Cristo". Refere-se a uma solenidade católica celebrada anualmente na primeira quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, para comemorar a eucaristia. A celebração do Corpus Christi acontece na igreja latina desde o século XIII. A primeira pessoa a pensar em uma festa especial para o sacramento eucarístico foi Santa Juliana (1193-1258), freira do convento agostiniano de Monte Cornillon, na Bélgica. Juliana compartilhou sua ideia com Robert de Thorete, então bispo de Liége, e com Jacques Pantaleón, que mais tarde seria o Papa Urbano IV. Como no regime católico de administração eclesiástica os bispos têm autoridade para ordenar a celebração de festas em suas dioceses, ele convocou um sínodo em 1246, e ordenou que a celebração acontecesse no ano seguinte. O bispo Robert morreu antes disto, mas a festa foi realizada assim mesmo. Em 1264 o Papa Urbano IV publicou a bula “Transiturus”, na qual ordenava a celebração da festa de Corpus Christi em todo o mundo (e não mais apenas na diocese de Liége). Aos poucos a festa passou a ser celebrada: Colônia (1306), Worms (1315), Strasburg (1316). Desde então, tem sido celebrada em todo o mundo católico .
A pergunta inevitável que surge é: se a festa se refere à instituição da eucaristia por Jesus na noite da quinta-feira que antecedeu sua crucificação (cf. Mt 26:17-30; Mc 14:17-26; Lc 22:7-20), por que é celebrada depois da Semana Santa? O argumento de Urbano IV na já citada “Transitorus” é que na Semana Santa os fiéis devem estar com suas mentes voltadas para a reflexão nos acontecimentos da Paixão propriamente, e por isso, podem acabar perdendo de vista a importância e o significado do evento da quinta-feira. Para evitar que tal acontecesse, a celebração da instituição da eucaristia por Jesus foi deslocada para um período posterior.

“Corpus Christi” é, portanto, uma tradição católica ocidental. O protestantismo e o cristianismo ortodoxo oriental não têm nada que seja similar. Mas a celebração desta festa faz pensar em algo importante, a celebração da eucaristia por Jesus e seu significado. Toda a cristandade tem no partir do pão e no beber do cálice seu ritual mais significativo. Todavia, ao mesmo tempo, muita discussão tem havido em torno do significado deste ritual, que é expressão de fé, e não meramente uma parte da liturgia. Afinal de contas, o que Jesus quis dizer quando afirmou "isto é meu corpo"? A tradição católica, trabalhando com categorias filosóficas tomadas de empréstimo da filosofia aristotélica, entende as palavras de Jesus em sentido literal. Ou seja, conforme o catolicismo, no momento da consagração dos elementos da ceia – o pão e o vinho – acontece uma mudança, não nos acidentes do elemento pão e do elemento vinho (cor, textura, sabor, odor), mas na “substância” destes, ainda que isto seja imperceptível aos sentidos humanos. A esta compreensão dá-se o nome de “transubstanciação”, que significa literalmente "mudar de substância". 

A Reforma Protestante no século XVI apresentou compreensões diferentes. Lutero, que fora monge agostiniano, sempre teve a celebração da ceia do Senhor na mais alta conta. Ele divergia da compreensão católica tradicional, mas afirmava que, de alguma maneira, o próprio Jesus se faz presente no momento da ceia, “junto com”, “em com” “e sob” o pão e o vinho. A esta compreensão dá-se o nome de “consubstanciação”, que significa literalmente "com a substância". Na verdade, bem antes de Lutero houve quem entendesse a eucaristia em termos de consubstanciação. Mas o catolicismo tradicional rejeitou esta compreensão.

Zuínglio, contemporâneo de Lutero, iniciador do segmento protestante conhecido como "Reforma Reformada" (que teve mais tarde em João Calvino seu nome mais conhecido) divergiu das duas interpretações até agora citadas. Para Zuínglio as palavras de Jesus ditas por ocasião da última ceia devem ser entendidas de modo figurado, simbólico, e nunca de um modo literal. Portanto, para aquele reformador suíço, o pão e o vinho simplesmente simbolizam o corpo de Jesus morto na cruz e seu sangue derramado. 
Carlos Jeremias Klein, pesquisador brasileiro e pastor da Igreja Presbiteriana Independente, em seu livro “Os sacramentos na tradição reformada” (São Paulo, Fonte Editorial, 2005), mostra como a maioria absoluta dos evangélicos no Brasil, pentecostais e não pentecostais, entende a ceia de maneira apenas simbólica.

O já citado João Calvino contribuiu para o debate com outra perspectiva. Para Calvino, no momento da eucaristia Jesus se faz presente de maneira real, não nos elementos em si, mas no coração dos fiéis. Esta é a “presença real” de Jesus na ceia. A compreensão de Calvino talvez seja uma via média entre a compreensão de Lutero e de Zuínglio. No entanto, é desconhecida da maioria dos membros, e mesmo pastores, de igrejas de tradição calvinista propriamente. 

Ninguém pode negar a importância da ceia. Ninguém pode negar a importância desta celebração na caminhada cristã. Ninguém pode negar a presença de Jesus Cristo na vida dos que crêem. Não como um ritual mágico, para garantir sorte ou prosperidade. Mas como um momento de renovação de forças para continuar na jornada da fé, do amor e da esperança, no seguimento daquele que se deu por nós, para nossa salvação. 

 Carlos Caldas é doutor em Ciências da Religião pela Universidade Metodista de São Paulo. 
As informações históricas foram extraídas do verbete "Feast of Corpus Christi" da "The Catholic Encyclopedia".

PODER E TESTEMUNHO


Em outra ocasião, tive a oportunidade de escrever sobre as etapas da revelação de Deus aos homens. O Deus Pai revelou-se no Antigo Testamento como forte e sustentador do povo judeu...
Nos Evangelhos, Deus revelou-se na pessoa do Filho, cujo nome era Emanuel, que quer dizer Deus conosco. A materialização do Verbo trouxe aos homens a possibilidade de termos não apenas um Deus criador e legislador a ser seguido e adorado, mas um Deus modelo de vida, um Deus cujo principal objetivo
é nos tornar iguais a Ele, resgatando a imagem e semelhança que foi manchada no Éden, quando do pecado original.
Não obstante, algo mais haveria de ser desvelado, algo mais haveria de acontecer para que a continuidade
da obra de Jesus Cristo fosse levada à frente. Assim, Deus preparou os primeiros cristãos para
adentrarem em uma nova era da revelação, um novo momento na história da humanidade. Deus prometeu
que não só estaria conosco, mas que viveria em nós, e isso foi mais uma vez relembrado por Jesus
Cristo após a ressurreição.
Durante os quarenta dias que sucederam o milagre da ressurreição, Jesus continuou ensinando aos
apóstolos, e momentos antes de ser glorificado, ele os deu as seguintes instruções: “recebereis poder,
ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a
Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1:8).
A Bíblia fala de poder, do poder concedido pelo Espírito Santo que desceria sobre a igreja, sobre
cada parte do Corpo de Cristo. Poder vindo de Deus, poder celestial, poder para produzir algo. Aliás, de
nada serve o poder, se ele não for utilizado para um fim específico.
Mas, afinal, que poder é esse que foi prometido?
Mais do que uma identificação desse poder, também precisamos ter respostas para outra pergunta:
Poder pra que? Qual a razão de Deus passar a habitar em nós e nos dar do Seu poder?
A resposta pode ser encontrada na própria promessa do derramamento do Espírito Santo. Deus se
faz presente na vida dos seus servos e servas, capacitando-os a testemunhar sobre o seu amor. Desse
modo, o poder do Espírito Santo não terá sentido se não for para testemunhar do amor de Deus.
É bem verdade que muitos têm buscado o poder de Deus. Muitos têm lotado reuniões cristãs em
busca de poder. O poder de Deus é algo extremamente atraente, e talvez seja por essa razão que muitos
desejam tê-lo. Entretanto, qual é a motivação no nosso coração quando pedimos que Deus encha-nos
com o Seu poder?
Na realidade, precisamos passar por uma reformulação dos nossos conceitos relacionados ao
poder do Espírito Santo. Muitos têm brincado com o Espírito Santo. Muitos dizem falar em Seu Nome.
Muitos usam os dons espirituais para a promoção pessoal e para alimentar a soberba do próprio coração.
Muitos usam o poder para dominar mentes fracas e corações carentes.
A Bíblia nos coloca diante de uma maravilhosa realidade: Deus derrama o Seu poder sobre a igreja
para que demos continuidade à obra de Cristo, para que sejamos testemunhos vivos do Seu amor e
graça e para que expressemos o caráter do nosso Rei.
O poder do Espírito Santo, disponível a todo aquele que crê, deve ser usado com humildade, como
temor e tremor. O poder de Deus não deve ser algo sobre o qual tentamos construir os nossos impérios
pessoais. Esse poder precisa ser exercitado por pessoas que vivam como se andassem com uma bacia
com água a lavar os pés de uma humanidade carente e que precisa conhecer o Cristo de Deus, o Salvador
do mundo, o Servo dos servos.
Poder? Poder pra que?
Poder para testemunhar que Jesus Cristo é o Senhor para a glória de Deus Pai. Poder que foi dado
para possibilitar a efetiva propagação da morte e ressurreição de Cristo através de pessoas cujas vidas
sejam um espelho do caráter do Senhor e não para a sustentação de intenções e manifestações individualistas
que só tendem à “divinização” de alguns, promovendo assim o enfraquecimento do testemunho
da Igreja de Cristo.
Graça e paz!
Pr. Sérgio Queiroz
Do site www.cidadeviva.org

Nascida para o estrelato, mas vencida pelas drogas.

A morte prematura da cantora Whitney Houston, ocorrida recentemente, causou enorme consternação entre seus inúmeros admiradores. Ainda relativamente jovem, aos 48 anos de idade, foi encontrada morta na banheira de uma suíte do Hotel Beverly Hilton, em Los Angeles. Embora a causa mortis ainda não seja conhecida, sabe-se que a famosa cantora era dada ao uso de entorpecentes.
Considerada uma das melhores vozes gospel e também da música popular, grande foi sua influência sobre uma geração de jovens cantores, desde Christina Aguillera até Mariah Carey. Seu sucesso na vendagem de discos foi dos maiores, chegando a 55 milhões somente nos Estados Unidos. No entanto, essa brilhante carreira caiu em declínio, em razão do uso de drogas, como ela mesma confessou que usava cocaína, maconha e tomava pílulas entorpecentes. Aquela voz inconfundível, que encantava a milhões de admiradores, tornou-se rouca e áspera, incapaz de alcançar as notas mais agudas a que chegara na fase áurea de sua carreira. Sem dúvida uma queda trágica para uma superestrela que chegou a ser considerada uma das artistas de maior brilho nestas últimas décadas.
Em entrevista a Diane Sawyer, da rede de televisão ABC, Whitney declarou: “O maior demônio da minha vida sou eu mesma. Posso ser minha melhor amiga e minha pior inimiga”. Sem dúvida uma confissão melancólica de alguém que estava vivendo terrível drama interior, de uma vida sem paz, que estava se desestruturando. Drama semelhante ao de tantos outros cantores e artistas que enveredaram pelo mesmo caminho tortuoso dos entorpecentes.
O fato incontestável é que as drogas não perdoam suas vítimas, levando-as à destruição e morte de forma implacável. A não ser que passem pela metamorfose da conversão a Cristo e alcancem a libertação espiritual. Haja vista o que tem acontecido na Cracolândia, em São Paulo, onde dezenas e dezenas de vítimas das drogas tem sido libertadas por Cristo, aquele que disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).
O drama de Whitney mostra que nem sempre um bom começo garante um final feliz. Ela nasceu para o estrelato, dotada por Deus de uma voz extraordinária. Teve a felicidade de nascer num lar cristão e ser conduzida por seus pais no caminho de Jesus Cristo. Chegou, em sua infância e adolescência, a participar da Igreja Batista em Newark, New Jersey, onde cantava no Coral, em louvor a Deus. Foi um bom começo de uma vida cristã que poderia ser uma bênção para o mundo, se não tivesse dado ouvidos ao Inimigo das nossas almas, aquele que vem somente para roubar, matar e destruir. Portanto, não basta começar bem, é preciso perseverar no caminho do bem, buscando sabedoria e orientação do Espírito de Deus para vencer as astutas ciladas do Diabo.
Por associação de ideias, ficamos a pensar em tantos outros jovens de nossas famílias e igrejas, que começaram bem a caminhada cristã, mas atualmente estão desviados dos caminhos de Deus, vítimas das drogas ou iludidos com outras atrações mundanas; e, se não se arrependerem em tempo hábil, voltando para o aprisco do bom Pastor, terão um fim trágico. A advertência que fica para os nossos jovens é que estejam vigilantes e não se deixem iludir com as ofertas de Satanás, feitas através de colegas e “amigos” que pretendem desviá-los do bom caminho. Cuidado, pois, com as amizades!
Para você, jovem, aqui fica este conselho do apóstolo Paulo: “Foge das paixões ou desejos da mocidade, e segue a justiça, a fé, o amor, a paz, com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (2 Tim 2.22).

Nilson Dimarzio – Pastor e colaborador do ”O JORNAL BATISTA”
www.ojornalbatista.com.br

EVENTOS MISSIONÁRIOS ...

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AGENDA MISSIONÁRIA

Veja abaixo atividades missionárias que podem interessar a você...

2º DOMINGO DE CADA MÊS - CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.

2º DOMINGO DE CADA MÊS -  CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.
PR. ELI LAURENTINO Pastor da Ig Bat Ind Cristã Brasileira

CULTO DE MISSÕES na Igreja Batista Independente Cristã BR


Igreja Batista Independente Cristã BR

Pr. Eli Laurentino

Culto de Missões:

2º Domingo de cada mês ás 18:00 horas

Rua José Emídio de Lucena, nº 16 B

Mangabeira

Próximo ao “Trauminha”

PARCEIROS MISSIONÁRIOS:

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Médicos Sem Fronteiras

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MSF Médicos Sem Fronteiras

MISSÃO PORTAS ABERTAS

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Servindo Cristãos Perseguidos

MEAP

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Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores

WOLD HORIZONS

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O evangelho todo, para o ser todo, para todas as pessoas