Nossa Revista

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EDIÇÃO Nº 111 MARÇO 2024

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"
Todos os SÁBADOS, 15 horas - Rádio CPAD FM 96, 1 João Pessoa ou www.radiocpadfm.com.br

REFLEXÕES

QUANDO DEUS TE REANIMA


Sabemos que a vida humana é marcada pela inconstância do coração. Há dias em que somos tomados pela esperança e outros marcados pela melancolia da alma. Há dias de encorajamento e dias de inquietante desmotivação. Há dias de paz e dias de angústia. Dias de alegria e dias de amargura. Dias bons e dias maus.

Perante esta inconstância da vida somos confrontados com um Deus totalmente constante, estável, firme e inabalável.

A Bíblia nos apresenta Deus como o sol do meio dia, as inabaláveis montanhas de Sião, o forte cedro do Líbano e as altas muralhas de Jerusalém. C.S. Lewis nos lembra que o Senhor não se abala, e esta é a certeza que temos de que seremos salvos.

Davi é um exemplo de inscontância humana como talvez nenhum outro personagem na Palavra. Foi guerreiro implacável e na força de Deus derrotou o gigante Filisteu. Por outro lado adulterou com Bate-Seba e traiu Urias, um de seus leais soldados. Reconstruiu Jerusalém que passou a ser chamada cidade de Davi. Mas também magoou seus filhos e foi um desastre como pai. Era temente ao Senhor e foi chamado homem segundo o coração de Deus. Entretanto, em sua família houve incesto, assassinato, mentiras e traição.

Talvez um dos momentos de maior melancolia e desespero tenha acontecido quando, voltando de uma batalha, exausto, encontra Ziclague, sua cidade, saqueada e destruída. E todas as mulheres e crianças levadas cativas. Seus homens, amargurados, falam em apedreja-lo. E ali se encontra Davi, caído, sem consolo e esperança. Mas algo inesperado acontece, e este é o texto que tem sido usado por Deus muitas e muitas vezes para me reanimar: “E Davi se reanimou no Senhor seu Deus”.

Esta frase, encontrada no primeiro livro de Samuel, capítulo 30, verso 6, revela-nos uma das mais poderosas obras de Deus na vida de seus filhos. Levantar-nos quando tudo parece perdido. Abrir o caminho quando não sabemos para onde ir. Fazer romper o sol quando estamos presos na neblina da vida. Dar-nos perseverança quando a vontade é parar.

O que mais me intriga é que este reânimo veio absolutamente do Senhor pois não havia ali elementos de esperança. Caiu destruído, levantou reanimado.

Tenho pensado e orado para que Deus nos reanime especialmente em três áreas: casamento, ministério e emoções.

Casamento. O hedonismo é talvez o maior elemento da nossa atualidade que contribui para a inconstância conjugal. Ele nos ensina que nós nascemos para nós mesmos, não para Deus, não para o outro. Não para a esposa ou o marido. E se eu me torno o centro inquestionável de minha relação com minha esposa e marido, esta relação só durará enquanto eu estiver feliz.

Ministério. Perante as tribulações, angústias, questionamentos e críticas, o que nos alimenta, em nossos ministérios, não é nossa capacidade humana ou o companheirismo do que está ao lado, mas sim Deus. A maior certeza que um ministro tem em seu ministério é que ele precisa desesperadamente de Deus. Se esta certeza um dia faltar perderemos o rumo e o ânimo. Estaremos caídos sem haver quem nos levante.

Emoções. A ansiedade humana é um dos aspectos mais corrosivos da alma. Conheço inúmeros irmãos e irmãs que, tomados pela ansiedade crônica, que não passa, pela insastifação constante do coração, tornaram-se secos, perderam a brandura, não gargalham. Vivem sempre a espera que amanhã seja melhor, menos triste. Que algo novo aconteça.

Se olharmos para Davi naquele dia, ele estava acabado. Sem família, sem cidade, sem liderança, sem futuro. Mas a reação de Davi, mesmo que forjada por Deus, indicou uma atitude necessária para cada um de nós: Obediência. Ele se levantou!

Davi se reanimou em Deus. Levantou-se e perseguiu os Amalequitas, com alguns de seus homens. Tomou de volta as mulheres e crianças, e o despojo. Reconstruiu a cidade e habitou nela. Recuperou o respeito de seus homens com o brilho de quem um dia iria reinar sobre toda Israel.

E serviu a Deus. Pois se levantou quando Deus disse: levanta-te.

Texto de Ronaldo Lidório. Do site www.ronaldo.lidorio.com.br


O AVIVAMENTO JÁ CHEGOU!!

por Mônica Carvalho Costa

Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim.(Gálatas 2:20)

O avivamento já chegou – disseram vários líderes na reunião que definiu o tema da Sexta Conferência Internacional de Louvor e Adoração para 2009. A expressão resumia o sentimento de todos ao falarem dos frutos e dos testemunhos dos eventos anteriores, colhidos até agora. No ano passado, a presença marcante e cada vez maior dos japoneses foi decisiva para vislumbrarmos o avivamento tão desejado.

Deus tem, desde o início de 2003, confirmado os propósitos Dele através do projeto Tocando a Trombeta. A unidade de líderes brasileiros e japoneses é prova marcante desse avivamento. Pessoas têm deixado seus interesses pessoais, suas tradições e até dificuldades de comunicação para caminharem juntas por um só objetivo em favor do Japão.

A conseqüência se reflete em igrejas fortalecidas, ministérios inflamados pelo poder de Deus e cristãos que entendem o papel de adorador e embaixador do reino do Senhor Jesus nessa terra. Testemunhos de salvação, cura e libertação, enchem os corações de alegria e gratidão pelo que o Senhor tem feito. Ministros de louvor e pregadores do Brasil doaram tempo, pagaram suas passagens e deram as mãos para ensinar, exortar e impactar vidas nos eventos do projeto.

A cada conferência, a visitação do Senhor tem sido mais intensa. E as suas revelações alcançam plenitude para a igreja no Japão. Essa é definitivamente uma obra feita por Deus para alcançar os japoneses e também a Ásia. Já podemos ver a pequena nuvem...

Avivamento significa tornar-se mais vivo. Você ganha mais brilho, mais intensidade, mais vida de Deus. Avivamento é ver pessoas doando-se sem limites para fazer a vontade do Pai. Avivamento são pessoas reconhecendo a necessidade de estar em união com os irmãos e em unidade com Deus. Avivamento é ver a igreja vivendo em adoração verdadeira.

Avivamento são vidas dobrando joelhos diante do Senhor e abandonando o pecado. Avivamento é ver barreiras denominacionais e até culturais caindo por terra e o Corpo de Cristo crescendo sem fronteiras. Avivamento é entrega. Mas, é também receber porção dobrada da unção e capacitação do Senhor.

E a lista pode ser longa, porém, ainda há grandes coisas para o Senhor fazer em 2009 e 2010. Faça parte desse avivamento. Ele já chegou pra mim, ele está disponível pra você. O avivamento chegou no Japão, nós já podemos contemplar, para a glória do Pai.

ICE-BREAKERS



Ice-Breakers
Por Ronaldo Lidório
09 de August de 2009



Tive o privilegio de colaborar com algumas equipes missionárias na Asia central nas últimas semanas. Pessoas preciosas partilhando o evangelho de Cristo em um contexto de franca restrição a qualquer ação evangelizadora. Algumas familias habitam áreas do interior, nas montanhas, sem eletricidade e com invernos que chegam a 30 graus abaixo de zero.

A Ásia Central é conhecida como o telhado do mundo com mais de 80% de seu território formado por altas montanhas. Abriga mais de 80 milhões de pessoas, sendo 90% de confissão islâmica, alguma influência xamânica e também forte orientação humanista devido a antiga presença soviética. Países como o Tadjiquistão, Paquistão, Casaquistão, Uzbequistão, Quirquistão e Turcomenistão, entre outros, possuem uma Igreja ainda incipiente, basicamente formada por pequenos grupos que se reúnem em casas. Há algumas poucas igrejas evangélicas oficialmente reconhecidas pelos governos, porém com igual limitação para qualquer comunicação do evangelho fora dos locais e horários autorizados para suas reuniões. Nao é incomum a presença da polícia secreta nestes ajuntamentos a fim de observar alguma possível iniciativa missionária.

Por outro lado, ao passo que a situação se torna cada vez mais restrita para a presenca missionária externa, os crentes locais têm se levantado em muitos lugares com coragem e determinação para espalhar o evangelho. O povo, alegre e hospitaleiro, usa este ambiente relacional para partilhar de Jesus. Um pastor, em um destes países, partilhou como sua pequena igreja, sob constante vigilância, desenvolveu o alvo de evangelizar 1 milhão de pessoas. A cada culto eles recitam juntos a visão da comunidade: “... ser uma ferramenta de evangelização para 1 milhão de pessoas em nosso país”. Oremos por proteção do Alto bem como por coragem e oportunidades para anunciarem o evangelho. Também por amadurecimento na Palavra visto a incipiente Igreja possuir pouca literatura bíblica disponível e poucos líderes com melhor preparo.

Durante um dos seminários eu procurava alguma analogia que pudesse bem representar as equipes missionárias nesta região. Veio a minha mente a lembrança dos barcos usados para quebrar o gelo marítimo do Alasca, os conhecidos ice-breakers. São barcos pequenos, com motores potentes e a proa construída de aço com espessura dobrada , e afiada, que funciona como um machado que bate e quebra a superfície congelada dos mares do norte a medida que o barco avança.

Após os ice-breakers realizarem seu trabalho, chegam os grandes barcos turísticos que seguem para conhecer a linda e exótica região. Neste momento o clima é de festa e deslumbramento, porém quebrar o gelo não foi tarefa fácil, nem rápida.

Olhando os ice-breakers de longe, as vezes tem-se a impressão que estão parados por dias em meio àqueles enormes blocos de gelo. Observando mais de perto, porém, se nota que o gelo tem sido quebrado, metro a metro, e os pequenos barcos se movem a frente, vagarosamente, realizando tão pesado trabalho.

Em várias partes do mundo a Igreja de Cristo enfrenta restrição para existir e as vezes perseguição por partilhar sua fé. A Missão Portas Abertas anuncia a lista atualizada de países onde a Igreja sofre maior perseguição. Da Amazônia Sul Americana até o continente Asiático, passando pelo Europa e o coração Africano, há vários e vários lugares onde a pregação do evangelho é restrita, seja por barreiras políticas, religiosas ou sociais. Lugares onde partilhar sua fe é um risco, seja de permanência, perseguição ou mesmo de encarceramento e morte.

Tais missionários, bem como o povo das igrejas locais, devem, porém, se lembrar que após quebrarem o gelo virão navios com milhões de pessoas que usarão o caminho penosamente aberto . Neste dia haverá deslumbramento e alegria pela bondade do Senhor que em meio ao contexto mais improvável fez algo novo acontecer. Para vocês que andam e choram enquanto semeiam, continuem a andar, chorar e semear, pois um dia o fruto da semente estará perante o Cordeiro Jesus. Cada metro de gelo quebrado é um caminho aberto para milhões.

A embrionária Igreja Asiática central tem orado intensamente para que o Senhor chame mais e mais semeadores para esta parte do mundo. Que a Igreja brasileira se levante em intercessão, apoio e envio missionário a fim de que nestas planícies e montanhas a semente germine, para a glória do Nome acima de todo Nome.

Do site www.ronaldo.lidorio.com.br
Orem pela saúde do MISS. RONALDO LIDÓRIO.

IRA


Ira

por Ricardo Gondim

Sou pastor de uma comunidade cristã em São Paulo; lidero uma rede de igrejas espalhadas pelo Brasil, somando entre 20 e 25 mil pessoas; conduzo um programa de rádio diário também em São Paulo; escrevo para duas revistas de circulação nacional e, porque mantenho um site na internet, sinto-me membro da novíssima comunidade dos blogueiros.

Apesar disso, minha capacidade transformadora é pífia. Minha voz, semelhante a de milhões de brasileiros, não representa quase nada; não sou conhecido das elites, nunca estive na presença de um presidente da república e jamais usei um passaporte diplomático.

Partilho do sentimento de impotência que toma conta dos meus irmãos. Sinto-me frustrado, revoltado, irado, indignado, sei lá que expressão usar, com tudo o que ocorre na minha terra.

Assisti a eleição dos novos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado com uma vontade louca de comprar um megafone, ir para a Brasília, e ficar gritando palavrões em plena praça pública. Tive impulso de chamar aqueles políticos arrumadinhos, empertigados dentro de seus ternos novíssimos, posando, feito jacus, para fotografias, com as palavras mais chulas da gíria portuguesa. Entendo que o jogo político é necessário; sei que disputas de poder acontecem em todas as instituições; compreendo que “ruim com os deputados, pior sem eles”.

Ninguém precisa me dar aula de democracia (sou filho de um preso político na ditadura e sei o horror dos tiranos), mas, mesmo reconhecendo a necessidade das instituições, fiquei vermelho de raiva com a inauguração do novo Congresso. Vejo meu país sangrando e os mesmos chavões sendo repetidos. Sinto que vivemos em meio a um desdém aviltante.

Ninguém mais se lembra da aluna de uma universidade do Rio de Janeiro, vítima de uma bala perdida, e que ficou tetraplégica; ninguém mais se lembra daquele senhor que chorava enquanto desenterravam seu filho de debaixo da cama de um soldado da Polícia Militar; ninguém mais se lembra da fotografia de uma adolescente se prostituindo, sentada no colo de um velho nojento do Amazonas; ninguém mais se lembra das mães que enterraram seus filhos, mortos por falta de asseio numa Unidade de Tratamento Intensivo de um hospital público. Dois dias depois das tragédias, chegam outros sinistros mais pavorosos e vamos nos acostumando; de horror em horror chegaremos no inferno preparado pelos próprios brasileiros.
Querem saber? Chega...

Para mim chega, já que os evangélicos degringolaram e hoje a grande maioria dos freqüentadores dos cultos é composta de pessoas infantilizadas pela religião; noto que o movimento do qual já fiz parte não se importa com a justiça nacional, não chora com os que choram e não defende o direito dos mais frágeis. Eles se reúnem em seus auditórios com uma única preocupação: acessar o divino, para se safarem.

Para mim chega, já que vejo a elite burguesa se locupletando há séculos, sem que ninguém consiga fazê-la mudar. Ela é preguiçosa, mesquinha, egoísta e insensível à miséria que vive do outro do lado do muro de seus condomínios. A elite brasileira se preocupa prioritariamente em blindar seus carros, freqüentar desfiles de moda breguíssimos em shoppings centers, freqüentar os mesmos cabeleireiros badalados e caros das modelos analfabetas, sair, feito “papagaio de pirata”, nas páginas das revistas de fofoca e comprar roupas em Miami. Ela não está nem aí para a miséria que cresce sem parar.

Para mim chega, já que os intelectuais nacionais atolaram na irrelevância de seu esnobismo; trancaram-se em suas torres de marfim, com textos herméticos e propostas mirabolantes e inúteis dos teóricos de direita ou de esquerda.

Imóvel e impotente, tenho vontade de chutar o mastro central desse grande circo de lona rasgada chamado Brasil.

Não passamos de um povinho sem sangue nos olhos, uma nação sem brios.

Faltam poucos dias para o país parar de novo para ver as escolas de samba, patrocinadas pelo tráfico, desfilarem a nudez das mulheres mais deslumbrantes que nossa raça produziu.

Os poucos gringos com uma libido maior que o medo de morrer, vão babar. E nós, sentaremos em nossas poltronas por quatro dias, embriagados de cerveja e sexo esqueceremos que já perdemos nossa alma.

Morreu um menino e estou com asco dos brasileiros que elegeram o Clodovil, o Maluf, o Genoíno, o Palocci, o Collor, o Sarney e toda aquela farsa chamada de Congresso Nacional. Sinto náuseas e o meu inferno são os próprios brasileiros.

Morreu um menino e não posso dormir sem antes dizer que, se pudesse, diria aos meus patrícios que a nossa perversidade está transbordando a medida da ira divina.

Morreu um menino, mas o pior ainda está por vir.

Morrerão muitos outros e continuarão as mesas redondas de idiotas discutindo as fofocas do futebol.

Morrerão muitos outros e a Daslu continuará vendendo calças jeans de 2 mil dólares.

Morrerão muitos outros e alguns poucos continuarão tomando vinho de 7 mil dólares em banquetes faustosos.

Morrerão muitos outros e os pastores continuarão prometendo abrir portas de emprego para quem der dinheiro em seus cultos.

Cansei do deboche e não sei o que fazer. Estou revoltado com o cinismo e não sei para onde me voltar.

Antes que esqueça: o nome do menino era João Hélio e seus pais ainda estão chorando muito...

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim é pastor da Assembléia de Deus Betesda no Brasil e mora em São Paulo. É autor de O Que os Evangélicos (Não) Falam e Orgulho de Ser Evangélico.

TROMBETAS HUMANAS



TROMBETAS HUMANAS

Quem é a voz profética de Deus na Igreja hoje? Como você reage a voz de comando em sua igreja? Como reagiria se, de repente, ela lhe convocasse para uma guerra? Você recuaria, questionaria ou obedeceria prontamente à ordem? Sua resposta é o que define até que ponto você está alinhado ou não com sua liderança. Mais importante do que saber que tipo de toque é dado, é saber como reagimos a cada um deles.

Houve um tempo na história bíblica em que logo que um comando era dado o povo prontamente obedecia, especialmente quando estavam sendo convocados para uma grande celebração ou para uma guerra. A vitória dependia exclusivamente da maneira como cada um respondia. Lendo o Velho Testamento, percebemos que esse comando ou convocação era dado com um tipo de "trombeta", geralmente feita a partir dos chifres de um carneiro.

É interessante observar que a palavra "trombeta' também pode ser substituída por shophar. Segundo O Novo Dicionário da Bíblia, a palavra hebraica shophar significa "um chifre longo com uma extremidade virada; a trombeta nacional dos israelitas, usada em ocasiões militares e religiosas para convocação do povo". Um bom exemplo disso, está relatado em Números 10.1-10. Lendo a passagem, percebemos a ordem de Deus quando disse a Moisés para fazer duas trombetas de prata, mas com um propósito definido. "(...) Elas te servirão para convocares a congregação, e para ordenares a partida dos arraiais" (Nm 10.2b).

Por sempre ser tocado pelos sacerdotes, pelos líderes de uma congregação ou pelos profetas, o shophar é um dos símbolos máximos da voz profética de Deus. Mais que responder ao sonido da trombeta ou ao toque dado pelo líder, o povo teria que dar ouvidos à voz de Deus ali representada. Mas, e hoje, como Deus convoca a Sua Igreja? Quem é a voz profética? Muita coisa mudou desde a época do shophar, no Antigo Testamento. Hoje a voz de Deus é ecoada por meio de outros instrumentos: os homens. Porém, uma coisa não mudou: a Igreja continua sendo convocada para uma guerra e ao mesmo tempo para uma celebração de adoração, para a busca da santidade. É por meio dessa busca que Deus tem levantado homens e mulheres em todo o mundo como verdadeiras "trombetas humanas". Deus tem usado pastores e líderes para conclamarem o povo à batalha, visando a rendição da população mundial aos pés do Senhor Jesus. O que o Espírito tem dito às igrejas hoje é refletido em pregações voltadas para a rendição da nação, perdão dos pecados, arrependimento e cura das "feridas" da alma.

Contudo, nem todos têm dado ouvidos à voz de Deus. Muitos não querem reconhecer a necessidade da Igreja se levantar como um shophar, como uma voz profética sobre a nação. Deus quer falar ao Seu povo. Essa convocação vale para todo o Corpo de Cristo; todos nós temos condições de ser uma voz profética em nossa nação, estado, cidade ou bairro. Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. Esse é o tempo e a hora.

Agência DT
www..diantedotrono.com.br

UMA IGREJA COMPROMETIDA COM MISSÕES



UMA IGREJA COMPROMETIDA COM MISSÕES

Cristo morreu para comprar com seu sangue os que procedem de toda tribo, povo, língua e nação. Depois que ressuscitou dentre os mortos comissionou sua igreja a fazer discípulos de todas as nações. O campo é o mundo. A mensagem é o evangelho da graça. Os mensageiros são todos aqueles que foram lavados no sangue do Cordeiro. Os recursos para fazer esta obra são aqueles que estão em nossas mãos. Todos os recursos de Deus para o avanço de sua obra estão em nossas mãos. Somos seus mordomos! Destacamos algumas verdades importantes sobre o papel desta igreja como agência do Reino de Deus na proclamação do evangelho nesta cidade, neste país e até aos confins da terra.

1. Fazer missões é uma obra que exige urgência - O trabalho missionário não pode esperar. A seara é grande, os trabalhadores são poucos e o tempo urge. Não há esperança para os pecadores fora de Cristo. Não há salvação senão no evangelho da graça. Ninguém pode ser reconciliado com Deus por meio das obras, da religião ou dos sacrifícios. Somente Cristo é o caminho para Deus. Somente ele é a porta do céu. Só ele é o mediador entre Deus e os homens. Qualquer outra mensagem é inútil. Qualquer outro atalho somente conduzirá os homens à desilusão e à perdição eterna. A evangelização dos povos é uma tarefa impostergável. Deve ser a prioridade absoluta da nossa agenda. É tempo de sermos luz para as nações. É tempo de investirmos o melhor dos recursos que Deus nos tem dado na obra missionária.

2. Fazer missões é uma obra que exige envolvimento de todos - O privilégio de fazer missões não é apenas para aqueles que têm o chamado de sair de sua cultura e ir além fronteiras. Todos nós podemos orar por missões. Todos nós devemos contribuir com missões. Todos nós precisamos fazer missões. Toda a igreja deve estar engajada nesse projeto de conseqüências eternas. A obra missionária não deve ser apenas um apêndice na agenda da igreja, mas uma frente de ação em que todos os crentes estejam envolvidos. A evangelização não é um programa, mas um estilo de vida. Fazemos missões na dinâmica da vida, em nosso lar, em nossa escola, em nosso trabalho e até mesmo em nosso lazer. Fazemos missões quando oramos pelos missionários e quando contribuímos para a sua manutenção no campo. Tanto os que descem ao poço como os que seguram as cordas estão igualmente comprometidos com esta tarefa de conseqüências eternas.

3. Fazer missões é uma obra que exige os melhores investimentos - Não podemos cumprir a agenda estabelecida por Cristo de ir por todo o mundo e fazer discípulos de todas as nações sem fazer investimentos financeiros na obra. Somente uma igreja fiel na mordomia dos bens pode ser missionária. Somente uma igreja generosa no ofertar pode ser luz para as nações. O melhor e mais duradouro investimento que fazemos é na salvação de vidas. A Bíblia diz que quem ganha almas é sábio. O dinheiro que investimos em missões é uma semente que se multiplica e produz frutos para a vida eterna. Mas, não é suficiente apenas investimentos de recursos financeiros; precisamos também de investimento de vida. Deus chama uns para ir; outros para ficar. Uns devem estar numa ponta da corda, descendo aos lugares sombrios para resgatar as ovelhas errantes; outros devem estar na outra extremidade da corda para sustentar aqueles que descem com a provisão necessária. Missões não é trabalho de um missionário visionário e aventureiro que deixa sua terra, sua cultura e embrenha-se no meio de tribos e povos ignotos para levar-lhes a luz do evangelho. Missões é um trabalho planejado, onde a igreja toda se dispõe a fazer seus melhores investimentos para que mais pessoas sejam alcançadas e salvas pelo evangelho de Cristo. Esta igreja tem o privilégio de ser uma agência do Reino de Deus nesta cidade, neste Estado, neste País e, também, no mundo inteiro. Cumpramos nossa missão enquanto é tempo!
Rev. Hernandes Dias Lopes*
*Pastor da 1ª Igreja Presbiteriana de Vitória/ES. Pastoral do seu site www.hernandesdiaslopes.com.br

UMA PALAVRA PARA OS SEMEADORES DE HOJE...


Para quem sai andando e chorando...

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*Uma palavra para os semeadores de hoje
Lendo a parábola do semeador e o Salmo 126 lembrei-me de muitos amigos e vários missionários. Veio forte a cena dos semeadores de hoje. Aqueles que falam de Jesus, visitam de casa em casa, servem o caído, cuidam do enfermo e enfrentam seus medos. Alguns andam a vida toda, aprendem línguas diferentes, estudam culturas distantes, escrevem projetos, sempre mais um lugar a chegar.
O Salmo 126 nos fala sobre a relação entre a caminhada e o choro. Quem sai andando e chorando enquanto semeia voltará para casa com alegria trazendo seus feixes, o fruto do trabalho. Para cumprirmos o ministério que Jesus nos confiou é necessário andar e chorar. E é certo que muitos fazem ambas as coisas. Tantas idas e vindas, caminhos incertos, a impressão de que há sempre mais um passo a dar, uma pessoa a evangelizar. E as lágrimas, que descem abundantes com a saudade que bate, a enfermidade que chega, o abraço que não chega, o fruto que não é visível, o coração que já amanhece apertado, o caminho que é longo demais.
Creio que temos andado e chorado. Mas voltaremos um dia, trazendo os frutos, apresentando ao Cordeiro e dando glória a Deus! Poderá ser amanhã, ou em algum momento ainda distante. Mas ainda não é hora de voltar. É hora de seguir, andando e chorando, com alegria no coração e sabendo que não trocaríamos esta viagem por nenhuma outra na vida. O grande consolo e motivação é que não andamos sós. Ele está conosco. E maior é Aquele que está em nós. Portanto não desistimos, olhando sempre para o horizonte a frente e trazendo à memória o que pode nos dar esperança.
Guarde seu coração enquanto anda e chora. Não perca a alegria de viver e caminhar, nem a mansidão, nem a oração, ou o humor, ou o amor.
Não deixe de semear mesmo quando está difícil. Lance a semente em todas as terras. Uma há de germinar e talvez a mais improvável. A que menos promete. Não dê ouvidos aquele que diz que não vai acontecer porque a terra é árida, o sol é forte e o vento está chegando. Lance a semente.
Abrace o que também anda e chora que está ao seu lado. Ele talvez se sinta só e pense que é o único que chora enquanto caminha.
Andar e chorar é cumprir a missão. Se você tem feito isto, louve a Deus por esta oportunidade. É um grande privilégio. Um dia você voltará...
(Artigo de Ronaldo Lidório, publicado em seu site www.ronaldo.lidorio.com.br)
* Foto da família Lidório

VOLTEMOS AO EVANGELHO


"NUNCA SE DEFENDA"
A. W. Tozer


Todos nós nascemos com o desejo de defender-nos. E, caso insista em defender a si mesmo, Deus permitirá que você o faça. Porém, se você entregar sua defesa a Deus, então, Ele o defenderá. Ele disse a Moisés certa vez: “Serei inimigo dos teus inimigos e adversários dos teus adversários” (Êx 23.22).

Muito tempo atrás, o Senhor e eu chegamos juntos ao capítulo 23 do livro de Êxodo, e Ele me mostrou essa passagem. Já faz trinta anos que ela tem sido uma fonte de bênçãos indizíveis para mim. Não tenho de lutar. O Senhor é Quem luta por mim. E Ele certamente fará o mesmo por você. Ele será o Inimigo dos seus inimigos e Adversário de seus adversários, e você nunca mais precisará defender a si mesmo.

O que defendemos? Bem, defendemos nosso serviço e, particularmente, defendemos nossa reputação. Sua reputação é o que os outros pensam que você é, e se surgir alguma história sobre você, a grande tentação é tentarmos correr para acabar com ela. Mas, como você bem sabe, tentar chegar até a fonte de uma história assim é uma tarefa inútil. Absolutamente inútil! É como tentar achar o passarinho, depois de ter encontrado uma pena no gramado. Não poderá fazer isso. Porém, se se voltar completamente ao Senhor, Ele o defenderá completamente e providenciará para que ninguém lhe cause dano. “Toda arma contra forjada contra ti, não prosperará”, diz o Senhor, “toda língua que ousar contra ti em juízo, tu a condenarás” (Is 54.17).

Henry Suso foi um grande crente em dias passados. Um dia, ele estava buscando o que alguns crentes têm-me dito que também estão buscando: conhecer melhor a Deus. Vamos colocar isso nestes termos: você está procurando ter um despertamento religioso no íntimo de seu espírito que o leve para as coisas profundas de Deus. Bem, quando Henry Suso estava buscando a Deus, pessoas começaram a contar histórias más sobre ele, e isso o entristeceu tanto que ele chorou lágrimas amargas e sentiu grande mágoa no coração.

Então, um dia, ele estava olhando pela janela e viu um cão brincando no terraço. O animal tinha um trapo que jogava por cima de si, e tornava a alcançá-lo apanhando-o com os dentes, e corria e jogava, e corria e jogava muitas vezes. Então, Deus disse a Henry Suso: “Aquele trapo é sua reputação, e estou deixando que os cães do pecado rasguem sua reputação em pedaços e a lancem por terra para seu próprio bem. Um dia desses, as coisas mudarão”.

E as coisas mudaram. Não demorou muito tempo até que os indivíduos que estavam atacando a reputação de Suso ficassem confundidos, e ele foi elevado a um lugar que o transformou num poder em seus dias e numa grande bênção até hoje para aqueles que cantam seus hinos e lêem suas obras.





(Artigo extraído do livreto Cinco Votos Para Obter Poder Espiritual, de A. W. Tozer, Editora dos Clássicos, julho de 2004).

AUTORIDADE DA IGREJA


OS MISSINÁRIOS VERÃO OS BRAÇOS ERQUIDOS DA IGREJA

Em Mateus 16.18, Jesus cria uma metáfora interessante sobre a igreja que fundará. Jesus Cristo diz que a sua igreja será fundada sobre uma pedra tão poderosa que os portais do inferno não prevalecerão. Ao erguer portais no inferno, Ele compara o inferno a um reino fortificado, e quando pensamos numa invasão deste reino, pensamos num reino tomando outro, o Reino dos céus. A metáfora da igreja é uma metáfora de guerra e o Reino dos céus avança sobre o reino infernal.

Curioso pensar que acostumamos a chamar aquele que “vai a frente da igreja”, na evangelização, de missionários, que também é um termo bélico: na guerra, as missões são os elementos mínimos, isto é, uma guerra é ganha através do conjunto de missões, seja uma missão de resgate, de destruição do armamento inimigo, ou mesmo, uma batalha, um confronto com soldados inimigos. Estas missões são idealizadas por um general, que envia soldados com uma missão pré-definida: os missionários. Todavia, os missionários devem cumprir a missão, mas não são eles que ganham a guerra. O general coopera com a vitória, junto de seus soldados, mas é o reino que ganha a guerra.

Gosto de pensar desta forma o fazer missionário: como uma guerra espiritual entre o reino infernal e o Reino dos céus pelos corações humanos, e o reino infernal está ativo, erguendo fortalezas sobre os corações conquistados; é a igreja de Cristo que liberta e põe abaixo os reinos os reinos. Por isso, o envio de missionários não é uma iniciativa, uma atividade, uma alternativa do soldado, mas de Reino! Em Atos 13.3, vemos o Espírito Santo falando à igreja para enviar Paulo e Barnabé. A igreja separa e envia os missionários, isto porque o missionário vai até a frente da batalha levando a bandeira da igreja de Cristo, enviado por ela, capacitado por ela, sustentado por ela, cuidado por ela.

Destaco o trecho de Êxodo 17.8 a 15, da guerra entre os israelitas e os amalequitas, como alegoria para esta equipe do Reino dos céus: Israel recebe instruções de Deus para conquistar a terra dos amalequitas. Deus promete esta terra a eles. Moisés envia Josué como líder do exército para caminhar em colisão aos amalequitas. Enquanto isso, ele sobe ao monte, não para observar como um espectador passivo, mas ao erguer dos braços de Moisés, o reino de Israel avança, reprimindo os amalequitas ao fio da espada! No entanto, quando se cansava e os braços de Moisés caíam, os amalequitas avançam e o Reino recolhe, fica em ameaça, a vitória parece não estar garantida, parece que a promessa de Deus não é verdadeira.

Arão e Hur, estão ao lado de Moisés. Não podem ir até a batalha, e nenhuma diferença fariam lá, mas as Escrituras dizem que “Arão e Ur mantiveram erguidas as mãos de Moisés, um de cada lado, de modo que as mãos permaneceram firmes até o pôr-do-sol”. Josué, então, ergueu os olhos para o alto e os braços de Moisés estavam erguidos.

Assim avança o Reino de Deus, assim a gloriosa guerra de Cristo será ganha finalmente, assim os missionários terão vitória em suas missões, enquanto a igreja estiver de braços erguidos, sendo sustentada pelos membros da família.

No momento da desesperança, do avanço do inferno, do cansaço, os missionários poderão olhar para o alto e esperar, pois verão os braços erguidos da igreja e a sua força será renovada, e os missionários avançarão, e os portões do inferno não prevalecerão!

- E você, tem combatido na guerra e auxiliado a igreja a manter os braços erguidos?

EVENTOS MISSIONÁRIOS ...

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AGENDA MISSIONÁRIA

Veja abaixo atividades missionárias que podem interessar a você...

2º DOMINGO DE CADA MÊS - CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.

2º DOMINGO DE CADA MÊS -  CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.
PR. ELI LAURENTINO Pastor da Ig Bat Ind Cristã Brasileira

CULTO DE MISSÕES na Igreja Batista Independente Cristã BR


Igreja Batista Independente Cristã BR

Pr. Eli Laurentino

Culto de Missões:

2º Domingo de cada mês ás 18:00 horas

Rua José Emídio de Lucena, nº 16 B

Mangabeira

Próximo ao “Trauminha”

PARCEIROS MISSIONÁRIOS:

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Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras
MSF Médicos Sem Fronteiras

MISSÃO PORTAS ABERTAS

MISSÃO PORTAS ABERTAS
Servindo Cristãos Perseguidos

MEAP

MEAP
Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores

WOLD HORIZONS

WOLD HORIZONS
O evangelho todo, para o ser todo, para todas as pessoas