A CRUZ NO TOPO DA SERRA
Ev. Jader Medeiros
Paulo escrevendo aos coríntios afirma enfaticamente que a Mensagem da Cruz é loucura para os que se perdem. Deixa claro que não crer nessa loucura é perder-se. Perder-se em seus caminhos. Ele estava escrevendo a uma Igreja que embora não fosse formada por muitos sábios e entendidos, estava em um contexto que supervalorizava a sabedoria humana. Sabedoria essa que é incapaz de, por si só, salvar aqueles que a possuem. Por melhores e mais úteis que sejam essas conquistas, a salvação não se alcança por meio de diplomas, títulos, posições sociais de grande destaque... Não. A Salvação foi conquistada na Cruz! Por alguém que alguns consideravam louco. Quando esse “louco” morreu até por aqueles “alguns”.
Se a Mensagem da Cruz já mexe com muitas áreas da vida do ser humano que se dedica a ouvi-la, imagine o que faz com a vida daqueles que, pela fé, se dedicam a obedecê-la. Uma dessas áreas é a Alma lotada de ego. Alguém já disse que um homem cheio de si é sempre vazio. Creio que o ego seja o mais afetado no processo da conversão. Pois alguém que decide seguir a Cristo, primeiro precisa ouvir essa mensagem de um desses “loucos”. Paulo diz no versículo 21: “aprouve a Deus salvar aos que crêem pela loucura da pregação”. E uma vez que cremos e somos salvos, temos também a responsabilidade de levar essa mensagem adiante, sem permitir que seja acrescida de qualquer outro pensamento que não seja o Bíblico (Gl 1.9). No texto principal, o Apóstolo condena aqueles que querem acrescentar condições à Salvação. No contexto: a exigência abrupta do batismo. Não como um ato de obediência e confissão, mas como algo meramente religioso. Perdendo-se assim, a verdadeira essência. Num contexto mais amplo, podemos usar a religiosidade (que beira divergir da espiritualidade) como exemplo. Como líder e missionário do Ministério Conexão ide, tenho visitado várias cidades do Cariri e Sertão a fim de pregar o Evangelho. Sempre que podemos, gostamos de subir algumas serras para contemplar a beleza da criação, respirar ar puro e até mesmo fazer um clamor estendendo nossas mãos sobre a cidade. E não me recordo de pelo menos uma serra em que não tenhamos encontrado uma cruz em seu topo. Ou, como se diz na linguagem local, um “cruzeiro”. Geralmente colocado ali por alguém que acreditava estar pagando uma promessa ou fazendo um sacrifício para obtê-la. É comum também encontramos um pequeno casebre ou “oratório” com alguma imagem do “santo” ao pé da cruz que lhe foi devotada. Percebe-se com isso que a Cruz perde o seu verdadeiro significado, passando a expressar o sacrifício do “romeiro”, do “fiel”, do “santo”, de alguém que não é Jesus. E Ofusca ao invés de salvar.
Enquanto ficamos presos em discutições religiosas e denominacionais. “Cuandu o mosquito e deixando passar o elefante”, vidas estão carentes dessa Mensagem. Enquanto gastamos nosso dinheiro em projetos que promovem mais ao homem do que a Deus, vidas caminham para o inferno. Aquilo do que eu e você mais precisamos não é a cura na TV ou o “Tome posse” e “Receba” de algumas canções e pregações. E sim o “Eis-me aqui Senhor” sou teu servo e estou louco por Ti. Louco pra levar a tua Mensagem àqueles que “pedem sinais” ou “buscam sabedoria” (versículo 22), quando na realidade o que mais precisam é de Ti.
A Cruz no topo da Serra denuncia não apenas a religiosidade sem espiritualidade ou sabedoria. Denuncia também a ausência de “loucos” dispostos a Levar a verdadeira Mensagem da Cruz.
Ev. Jader Medeiros C. Junior
madrugada de 6 de julho de 2009.
30/07/2009 Contatos p/ E-mail: ministerio@conexaoide.com.br
A MARCA DO AMOR
Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino a decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou:
- Além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...
- Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- " Minha filhinha está lá dentro!"
- Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
- Foi aí que decidi.
- Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
- Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.
- Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é MARCA DE AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.
Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.
Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.
Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..
Essas também são marcas de AMOR.
Jesus te ama,
não por quem você é,
mas sim pelo que você é,
e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.
Nunca se esqueça disso!
Deus está no controle.
Autor Desconhecido.
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