Nossa Revista

Nossa Revista
EDIÇÃO Nº 111 MARÇO 2024

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"
Todos os SÁBADOS, 15 horas - Rádio CPAD FM 96, 1 João Pessoa ou www.radiocpadfm.com.br

REFLEXÕES

A HISTÓRIA DO NATAL numa perspectiva subversiva



por HERMES C. FERNANDES*
http://www.hermesfernandes.com/2010/12/historia-do-natal-numa-perspectiva.html

Natal é a história de um Deus que Se esvazia, abre mão de Sua glória, para sair ao encontro de Sua criatura extraviada.

Nesta época do ano, muitos textos são usados como base para os sermões natalinos. Amo todos eles. Gosto dos detalhes oferecidos por Lucas. Aprecio a ponte que Mateus faz entre os acontecimentos e as profecias. Inspiro-me na ousadia de João ao expor a origem divina e atemporal do Messias. Mas para mim, o texto que melhor revela o propósito do Natal foi escrito por Paulo e está registrado em Filipenses, capítulo 2.

Paulo não se atém ao significado da encarnação de Cristo para os homens, mas aborda o seu significado para o próprio Cristo.

De acordo com o apóstolo, devemos ter “o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus”(v.5). A partir desta admoestação, Paulo nos abre um leque e nos descortina o que representou tal experiência para Jesus.

1 – “Sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus...” – Para nos redimir, Cristo teve que tomar a contramão. O pecado inaugural foi ceder ao apelo da serpente, que dizia: “Sereis como Deus...” (Gn.3:5b). Para reverter isso, Jesus teve que recapitular a mesma história, embora em cenários diferentes. Diferente do primeiro homem, Ele não usurpou ser igual a Deus, ainda que fosse “em forma de Deus”. Em vez de agir com autonomia, Ele preferiu colocar-Se numa posição de total dependência do Pai, obedecendo-O em tudo (Jo.8:28-29; 12:49).

2 – “...mas a si mesmo se esvaziou...” – Lá estava Ele, deitado numa manjedoura, chorando como um bebê qualquer. Deus vazio! Deixou Seu trono de glória para hospedar-Se por nove meses no ventre de uma mulher. O Deus Onipresente confinado e protegido numa placenta, nadando no líquido amniótico. O Criador dos buracos negros, das passagens dimensionais existentes no Cosmos, teve que passar pela mesma fresta apertada por onde todo ser humano passa num parto natural. O ambiente em que nascera era fétido, sem as mínimas condições higiênicas que oferecessem conforto e segurança, tanto à parturiente, quanto ao recém-nascido. Em vez de cânticos angelicais, o que se ouviu foi o barulho característico dos animais que ali eram guardados. O Deus que fez os céus e a terra, e que mantém cada partícula do Universo pela Palavra do Seu poder, agora estava ali, frágil, vulnerável, inaugurando Seus pulmões com um choro estridente. Quem deve ter dado aquela palmada básica no bumbum do menino Deus? Não havia nenhum obstetra de plantão em Belém! Nem mesmo uma parteira experiente. É plausível acreditar que o próprio José tenha feito o trabalho, aparando o menino.

3 – “...tomando a forma de servo...” – Jesus Se identificou com as camadas mais pobres da sociedade. Embora pertencente a uma estirpe real (por isso era chamado “Filho de Davi”), teve que trabalhar desde cedo, aprendendo o ofício de Seu pai adotivo. Aquele que modelou as montanhas e os vales da Terra, que plantou as grandes florestas tropicais, agora tinha que aprender a arte da carpintaria.

4 – “...fazendo-se semelhante aos homens...”- Ele não era um embuste. Era 100% humano (embora em Sua essência fosse 100% Deus). Por isso, teve fome e sede, como demonstrado na tentação no deserto (Mt. 4). Se não fosse assim, Sua cruz seria uma encenação, e Sua morte teria sido a maior trapaça de que se tem notícia. A única coisa que O diferenciava dos demais humanos era o fato de jamais ter pecado (Hb.4:15).

5 – “E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo...” – Do Trono Celestial para o ventre de Maria. Do ventre para a manjedoura. Da manjedoura para a vida serviçal. De lá para o deserto. Do deserto para as ruas empoeiradas dos subúrbios da Galiléia. Sua próxima escala antes da Cruz seria a bacia. Numa atitude inusitada, Jesus toma uma bacia e uma toalha, despe-Se aos olhos dos Seus discípulos, e lava-lhes os pés. Aquela era uma tarefa para os escravos. Aquele que criara os oceanos, e projetara as mais lindas praias, agora usava uma bacia rasa para banhar os pés calejados dos Seus discípulos. Antes que as autoridades judias e romanas O humilhassem publicamente, Ele humilhou-Se a Si mesmo.

6 – “...sendo obediente até à morte, e morte de cruz.” – Sua próxima parada seria um jardim. Um cenário bem parecido com aquele em que o primeiro homem preferiu rebelar-se contra o seu Criador. Jesus, o segundo Adão, tinha a oportunidade de reverter a maldição, obedecendo a Deus até as últimas conseqüências, abrindo mão de Sua própria vida. A atenção do Universo se voltou para aquele lugar. Era o momento decisivo. Jesus sofreria Sua última tentação. Enquanto Seus discípulos dormiam, deu-se o embate mais importante da história do Cosmos. O destino de cada partícula subatômica dependia do resultado desse embate. Os pássaros silenciaram-se. O vento aquietou-se. Os anjos prenderam a respiração. Suspense! Jesus pondera e apela: “Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice!” Os anjos engoliram a seco. E agora? Deixem que o Filho de Deus complemente Seu pedido: “Todavia, não seja como eu quero, mas como tu queres” (Mt. 26:39). Onde o homem falhou, o Novo Homem venceu. O caminho da redenção estava aberto. O cosmos respirou aliviado. O que já houvera sido decidido na Eternidade, agora encontrou eco dentro do tempo e do espaço. A obediência de um reverteu para sempre o efeito causado pela desobediência de outro (Rm.5:19).

7 – “Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, na terra e debaixo da terra, e toda língua confesse que Cristo Jesus é o Senhor, para glória de Deus Pai”(vv.9-11). Percebe que Paulo omite a ressurreição e a ascensão de Cristo? Da Cruz, ele vai direto para a exaltação. Por que? Alguém poderá dizer que aqui estão subentendidos tanto a ressurreição, quanto a ascensão. Pode ser que sim. Mas prefiro acreditar que Paulo percebeu que a exaltação de Cristo Se deu na Cruz. Não estou diminuindo o peso da ressurreição. Apenas demonstrando que o que deveria ser considerado vergonhoso, Deus declarou como o mais glorioso evento da História. Foi lá no madeiro que Deus fez convergir em Cristo todas as coisas, tanto as que estão nos céus, quanto as que estão terra (Ef.1:10; Cl.1:20). Foi também lá que Ele triunfou e despojou os principados e potestades, expondo-os publicamente ao desprezo (Cl.2:15). Foi na Cruz que Deus O exaltou! Sua ressurreição e ascensão são conseqüência desta exaltação. Mesmo em Seu corpo glorioso, as cicatrizes dos cravos são mantidas. E não duvido que abaixo da coroa de glória, ainda se vêem as cicatrizes deixadas pela coroa de espinho. Essa é a Sua glória! Quando Jesus pediu ao Pai que lhe restituísse a glória que tinha antes da fundação do mundo, Ele estava falando da glória da Cruz, pois o Cordeiro foi morto antes dos tempos eternos. A Cruz não foi um acidente de percurso. A Cruz é eterna! Por isso, na visão de João em Apocalipse, o trono de Deus é ocupado por um Cordeiro “como tendo sido morto”.

É na Cruz que o tempo e a eternidade se cruzam. O Cronos e o Kairós contraem matrimônio. Do ponto de vista histórico, não se pode dissociar a cruz da manjedoura. Aqueles que afirmam que não devemos celebrar o Natal de Jesus, mas unicamente a Sua morte, estão cometendo um grande engano. Ser inimigo da manjedoura é também ser inimigo da Cruz (Fp.3:18).

Feliz Natal a todos que o celebram com o mesmo sentimento que houve em Cristo.


*Hermes Carvalho Fernandes
- Pensador, ativista, conferencista, autor, doutor em Escatologia e em Ciência da Religião, presidente do colégio episcopal da REINA-Igreja do Futuro, bispo consagrado pela International Christian Communion (comunhão que reúne bispos de tradição anglicana/episcopal dos cinco continentes), fundador do Projeto Social Tesouro Escondido, e do Instituto Defensores do Futuro. Resumindo, um pecador salvo pela graça e um sonhador incurável, que acredita no futuro promissor da humanidade, e que deseja deixar para os filhos, um mundo melhor do que o recebido pelos pais. Atualmente, mora com a família em Lake Mary, Florida.

MEU QUERIDO BAMBU...
Pr. Josué Gonçalves no blog rosasentreespinhos.blogspot.com

Era uma vez um maravilhoso jardim, situado bem na frente de um campo. O dono costumava passear pelo jardim, ao sol do meio dia... um esbelto bambu era para ele a mais bela e estimada de todas as árvores e plantas de seu jardim. Este bambu crescia e se tornava cada vez mais lindo. Ele sabia que o seu Senhor o amava e que ele era sua alegria.
Um dia, o dono pensativo aproximou-se de seu amado bambu. Num sentimento de profunda veneração, o bambu inclinou sua cabeça imponente.
O Senhor disse ao bambu:
" Querido bambu, eu preciso de ti"
O bambu respondeu:
"Senhor estou pronto ! Faz de mim o uso que quiseres."
O bambu estava feliz, parecia ter chegado a grande hora de sua vida: o seu dono precisa dele e ele ia servi-lo.
Com voz grave o Senhor disse:
- " Bambu, só poderei usar-te se te podar"
- "Podar? " podar a mim senhor, por favor não fale isso!, deixe a minha figura. Tu vês como todos me admiram !"
- "Meu amado bambu" - a voz do senhor tornou-se mais grave ainda - " não importa que te admires ou não. Se eu não te podar não poderei usar-te".
No jardim tudo ficou silencioso; até o vento segurou a respiração... finalmente o lindo bambu se inclinou e sussurrou:
- "Senhor, se não me podes usar sem podar, então .... fazes comigo o que queres."
O senhor respondeu: " Meu querido bambu, devo cortar as tuas folhas!"
O sol escondeu-se atrás das nuvens... umas borboletas afastaram-se assustadas. O bambu trêmulo a meia voz, disse:
" Senhor, corta-as..."
Disse o senhor novamente:
- " Ainda não basta, meu querido bambu, devo também cortar-te pelo meio e tomar-te também o coração. Se não fizer isto não poderei usar-te."
- " Por favor, senhor", disse o bambu - " eu não poderei mais viver sem o coração!"
- " Devo tirar-te o coração caso contrário não poderei usar-te."
Houve um profundo silêncio... alguns soluços de lágrimas abafadas... depois, o bambu inclinou-se até o chão e disse:
-" Senhor, poda, corta, parte, divide, me toma por inteiro e reparte".
O senhor desfolhou-o e decepou-o, partiu e tirou-lhe o coração. Depois levou-o para o meio de um campo ressequido, junto a uma fonte onde brotava água fresca.
Lá o senhor deitou cuidadosamente o seu querido bambu no chão. Ligou uma das extremidades do tronco decepado à fonte e a outra ele levou até o campo.
A fonte cantou boas vindas ao bambu decepado. As águas cristalinas se precipitaram alegres pelo corpo do bambu e correram sobre o campo ressequido que por elas havia tanto suplicado. Ali plantou-se trigo, arroz, milho, feijão, ... Os dias se passaram, a sementeira brotou, cresceu, tudo ficou verde e veio a colheita.
Assim o tão maravilhoso bambu de outrora, em seu despojamento, em seu aniquilamento e humildade, transformou-se numa grande benção para toda aquela região.
Quando ele era um grande e belo bambu, crescia somente para si e se alegrava com a sua beleza. No seu despojamento, aniquilamento e na sua entrega, ele se tornou o canal usado pelo senhor para tornar fecundas as suas terras.
E muitos, muitos homens e mulheres encontraram vida, viveram deste tronco de bambu, podado, cortado, decepado e partido.

Para Reflexão:

Você é um instrumento de graça e do amor de Deus, e como um canal, deixe fluir as águas cristalinas da fonte de água viva que é JESUS.

Pr.Josué Gonçalves
rosasentreespinhos.blogspot.com


A Natureza da Igreja
Repensando nossa funcionalidade eclesiástica
Ronaldo Lidório


Ao refletir sobre a natureza da Igreja nos confrontamos imediatamente com algumas claras limitações. A primeira seria uma limitação sociológica, na medida de que todos nós, de alguma forma, temos sido influenciados por 2 fatores construtores da presente sociedade, o hedonismo e o narcisismo. Junto a alguns outros, os tenho chamado de elementos da anti-missão. Isto devido a capacidade que eles tem de postar o homem, e consequentemente a Igreja, no centro do universo, em nosso imaginário. Nos tornarmos, aos nossos próprios olhos, os atores principais do evento histórico.

É natural entender, portanto, que enquanto influenciados por esta limitação sociológica, teremos bastante dificuldade de conceber uma Igreja que seja chamada para servir a Deus com toda a sua alma, suas energias, seu dinheiro e seu tempo. Ao contrário, tal limitação lança-nos a consequências puramente humanistas, como o triunfalismo e ufanismo, e desemboca no orgulho, raiz de grandes males.

O hedonismo é esta tendência humana sociocultural, e teologicamente carnal, que nos leva a crer que existimos para nossa própria realização. Que nossa alegria e felicidade pessoal são os bens mais preciosos, pelo qual vale a pena tudo. Que para nos realizarmos podemos, e devemos, romper com quaisquer valores, religiosos ou sociais, passando por cima da Palavra, da família, do ministério e do relacionamento com o Pai.

A sociedade e seus meios de comunicação, as escolas e os púlpitos de muitas de nossas igrejas se tornaram hedônicos. Vivemos para nós mesmos, pensamos em nós mesmos, investimos em nós mesmos, teologizamos para nós mesmos e, consequentemente, não servimos ao Cordeiro Jesus, mas sim a nós mesmos.

Ainda parte desta limitação sociológica, há outro fenômeno que aqui podemos chamar de narcisismo. É o desejo - e desenfreada busca – pela beleza pessoal e público reconhecimento da mesma. Não basta estar no centro das atenções, é necessário que todos saibam disto. O narcisismo é este elemento da anti-missão que faz com que nós trabalhemos e nos esforcemos para o Senhor e Sua obra, desde que sejamos reconhecidos pelos nossos pares, aplaudidos, elevados em pedestais.

Tanto o hedonismo quanto o narcisismo corrompem não apenas a alma humana, sua integridade e santidade, mas também sua motivação. Há, portanto, muitas igrejas, pastores, líderes e missionários fazendo a coisa certa pela motivação errada.

É necessário neste momento, percebermos, que o desejo do Senhor revelado em toda a Sua Escritura não é formar um povo-escravo para o serviço, nem mesmo um centro qualificado de produção, mas discípulos que o amam, que sejam apaixonados por Seus projetos, e que o sigam. O desejo de Deus não é tão somente nos tornar funcionais, mas santos; não apenas nos tornar produtivos, mas íntegros; não apenas nos tornar servos, mas filhos.
A segunda limitação que temos ao refletir sobre a Igreja e sua natureza é uma limitação teológica, e me refiro aqui à teologia do serviço, ou teologia da missão. A maneira como nós compreendemos o nosso papel no Reino, e nos posicionamos em relação a ele. Para conversarmos sobre esta limitação leiamos o texto que se encontra em Atos 2: 37 a 47

37
Ouvindo eles estas coisas, compungiu-se-lhes o coração e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, irmãos?
38
Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo.
39
Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar.
40
Com muitas outras palavras deu testemunho e exortava-os, dizendo: Salvai-vos desta geração perversa.
41
Então, os que lhe aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas.
42
E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações.
43
Em cada alma havia temor; e muitos prodígios e sinais eram feitos por intermédio dos apóstolos.
44
Todos os que creram estavam juntos e tinham tudo em comum.
45
Vendiam as suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade.
46
Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
47
Louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos.


Atos é um livro teocrático, uma vez que foi escrito para evidenciar que Deus está no controle de todas as coisas. Ele é apresentado aqui neste livro como o Senhor absoluto da história, de nossas vidas e da Sua Igreja. Jamais se surpreende, jamais se corrompe. Esta imutabilidade do caráter de Deus é a certeza de que somos salvos.

Atos é também um livro fidedigno por ter sido escrito de forma a nos mostrar que Deus cumpre todas as suas promessas. Inicia já no capítulo 2 com o cumprimento da promessa do Senhor Jesus de que enviaria o consolador, o parakletos que estaria com a Igreja para conduzi-la a Cristo. O Espírito Santo se manifesta, portanto, para a Igreja e a reveste de autoridade e poder para servir.

Atos 2 pinta o quadro desta Igreja chamada segundo o coração de Deus.

Perceberemos que ela é uma Igreja Koinônica (orientada pela comunhão dos santos); uma igreja Kerygmática (proclamadora do Nome acima de todo Nome); Martírica (que vive segundo aquilo que crê); Proséitica (que tem vida de oração); Escriturística (que ama e segue a Palavra); Diákona (com paixão pelo serviço); Poimênica (que pastoreia o seu povo); e por fim Litúrgica (cuja vida é a adoração do Pai).

Antes de adentrarmos estes desafios bíblicos para nossos corações, podemos nos lembrar da teologia de John Knox quando ele defende que a ponte entre o conhecimento e a transformação é o quebrantamento. Ou seja, muito pode entrar em nossa mente, convencer-nos de verdades bíblicas profundas, mas este conhecimento gerará vidas transformadas somente se houver verdadeiro quebrantamento em nossos corações. E nem quebrantar a nós mesmos nós podemos. Por isto dependemos de Deus. Podemos orar pedindo ao Senhor: quebranta o meu coração para que as verdades da Sua Palavra sejam fogo transformador em nossa alma.

KOINÔNICA – A IGREJA NASCIDA PARA AMAR E CONVIVER COM O DIFERENTE

O verso 44 nos diz que “todos os que creram estavam juntos, e tinham tudo em comum”. A expressão “comum” aqui é koinos de onde temos koinonia, ou “comunhão”. Manifesta que a Igreja neste período histórico pós pentecostes era uma Igreja Koinônica.

Não significa que a Igreja do primeiro século era homogênea. Ao contrário, eram extremamente distintos. Havia intelectuais e gente simples; judeus e gentios; jovens e velhos.

Koinos significa que eles se amavam na diversidade. Que estavam tão deslumbrados com o Senhor Jesus que eram capazes de conviver com o irmão mais diferente, e com ele ter comunhão, porque havia Um que os unia.

Indica que a razão maior da nossa desunião não é sociológica – a percepção do diferente e a intolerância com o mesmo – mas sim teológica, nossa própria carnalidade, desejo de sobressairmos, sobressair nosso pensamento, sobressair nossa denominação, sobressair nosso símbolo. Ao fim, o motivo maior da nossa desunião é espiritual, carência profunda de conhecermos mais a Cristo e sermos como Ele.

O texto diz que esta Igreja louvava de casa em casa e no templo. O templo era o centro do culto formal (aqueles que gostam dos hinos sacros tocados ao piano de caldas) e as casas representavam os ajuntamentos informais (a turma do violão e dos cânticos contemporâneos, digamos assim).

O verso 32 nos diz que era um só coração (kardia, sentimentos) e uma só alma (psiche, pensamentos).

Durante o encontro do CONPLEI (Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas) em 2008, houve uma cena cativante no último dia. Era a ceia do Senhor. Irmãos de 47 etnias distintas, além dos não indígenas de várias nacionalidades, como uma pequena multidão de 1.200 pessoas ao redor da mesa de Cristo. Alguns cantavam, outros oravam, alguns traduziam o que estava acontecendo para a língua da sua etnia, e a mensagem era claríssima. Era como se todos declarassem: “somos diferentes, mas amamos a Jesus”.

Divisões, partidarismo, esquemas de superioridade teológica ou prática no Corpo de Cristo sempre será um problema de ordem espiritual. É um reflexo, um triste sinal, de que não estamos deslumbrados com o Jesus ao ponto de sua simples presença ser o suficiente para encher nossos corações e amar profundamente os deslumbrados como nós.

KERYGMÁTICA E MARTÍRICA – A IGREJA NASCIDA PARA AMAR E PROCLAMAR JESUS

Nos versos 40 e 41, lemos que “com muitas palavras deu testemunho e exortava-os dizendo: salvai-vos desta geração perversa. Então, os que aceitaram a palavra foram batizados, havendo um acréscimo naquele dia de quase três mil pessoas”.

Há duas palavras que andam de mãos dadas no Novo Testamento. Observei este importante detalhe durante o período de trabalho na tradução do Novo Testamento para a língua Limonkpeln de Gana. São elas Kerygma, normalmente traduzida por pregação ou proclamação (aponta para a proclamação audível e inteligível da mensagem), e martyria, traduzida por testemunho (modo de vida).

Curiosamente sempre que uma delas aparece, a outra a acompanha, e isto em todo o Novo Testamento. Dá-nos, assim, a clara impressão de que na mente de Cristo Ele construía uma Igreja que pudesse proclamá-lo de forma audível e inteligível em todo o mundo, mas que ao mesmo tempo pudesse vivê-Lo.

O Apóstolo Paulo parece ter compreendido bem esta parte da natureza da Igreja. Ele tanto ensina o povo de Deus que deve falar de Cristo a tempo e fora de tempo como grita a plenos pulmões: já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.

O desejo de Cristo, portanto, é sermos uma Igreja que tenha fiel teologia e também vida devocional. Uma Igreja habilidosa mas também piedosa. Uma Igreja que prega a Palavra, mas que vive a Palavra que prega. Enfim, uma Igreja kerygmática e martírica.

Um dos perigos imediato, e corruptor da natureza da Igreja é termos o melhor conteúdo, o melhor ministério, a mais expressiva Igreja, o mais relevante ensino, mas não termos vida com Deus. Isto nos leva à soberba, orgulho e arrogância. Mata o espírito, mata a fé, destrói a piedade e nos achamos em um vale seco onde nada se move; com estruturas lindas, mas sem vida com Deus; com colunas de mármore mas sem o Espírito Santo.

Paradoxalmente, vida piedosa e espírito quebrantado, com sinceridade e devoção, sem um sólido ensino da Palavra, sem zelo pelas Escrituras, provocará uma enxurrada de ações, em nome de Deus, que não são de Deus. Este é outro perigo imediato, e igualmente corruptor da Igreja: buscarmos a piedade e vida com Deus, sem o temor e ensino da Palavra, produzindo, assim, uma Igreja dinâmica e crescente, mas antropocêntrica e herética. Uma das igrejas que mais cresce em Gana é chamada Igreja do Espírito Santo. É a Igreja mais missionária, evangelizadora e que se envolve com ações sociais. Mas esta Igreja crê que seu fundador é a encarnação do Espírito Santo na terra. Quando ele fala é o Espírito Santo quem fala.

Portanto o desafio que temos é de não partirmos ao meio a nossa eclesiologia. É de termos uma boa doutrina, mas também uma vida piedosa; é conhecermos teologia, mas também praticarmos a fé cristã; é sermos kerygmáticos – que pregam em alto e bom som; mas também martíricos – que adoram o Nome acima de todo nome no secreto da sua casa; é sermos zelosos pelo culto e pelo texto bíblico, mas também colocarmos a mão no arado para o serviço e a missão.

Um dos relatos que mais me desafiou nos últimos tempos foi o testemunho de um juiz federal – por assim dizer – no interior da China. Ele foi preso, acusado de ser um cristão que praticava a evangelização em sua pequena cidade. Para que fosse humilhado publicamente foi levado a pé e algemado por alguns policiais, de sua casa até a central de polícia. Quem observou aquela caminhada testemunhou que todos estavam cabisbaixos, envergonhados e constrangidos pela prisão de um homem de tamanha importância, e muito querido na sua cidade. A multidão por onde ele passava, os soldados que o conduziam, todos cabisbaixos. O único com a cabeça erguida era o juiz cristão, que a medida que caminhava levantava também suas mãos gritando: Eu amo o Senhor Jesus!

DIÁKONA E POIMÊNICA – A IGREJA NASCIDA PARA SERVIR

O verso 45 nos diz que “vendiam suas propriedades e bens, distribuindo o produto entre todos, à medida que alguém tinha necessidade”. A expressão original para “à medida que” significa que os irmãos tinham olhos abertos para discernir onde e como poderiam servir.

O conhecimento das Escrituras e verdadeira espiritualidade desembocam no serviço, na missão.

As vezes compreendemos mal o conceito de missão e serviço. Servir a Cristo não é uma questão de desejo, oportunidade ou decisão pessoal. Servir a Cristo é uma questão de obediência. Se você estiver contente em servir ao Mestre, faça isto pela alegria que sente. Mas no dia em que faltarem alegria e prazer, sirva-o pela obediência. Isto porquê servir a Cristo não é um passeio no parque. Demanda, não raramente, morrermos mais e mais para nós mesmos.

Ao nosso redor observamos em um relance ambientes de injustiça, situações de profunda carência humana e desconhecimento do Senhor Jesus. É neste plano que a Igreja é chamada para servir. Para denunciar a injustiça, para saciar a fome daquele que nada tem e para anunciar o precioso Nome de Jesus.

CONCLUSÃO

Voltamos às primeiras palavras. Os elementos da anti-missão – hedonismo e narcisismo – que são expressões da obra da carne,e que nos preterem de sermos a Igreja segundo o coração de Deus.

A inércia que experimentamos não provém do nosso desconhecimento da necessidade humana ou do mandato de Deus, mas sim da nossa falta de paixão deslumbrante pelo Senhor Jesus.

Há no mundo hoje mais de 2.000 povos que não conhecem sobre Jesus. Falam mais de 3.000 línguas e dialetos sem nada da Palavra em seus idiomas. No Brasil temos 121 etnias indígenas ainda pouco ou não evangelizadas, e 95 sem presença missionária. Há mais de meio milhão de ciganos em nossa pátria que não conhecem a Palavra. As tribos urbanas nas grandes cidades relativizam a vida e, ao contrário de se tornarem ateus, passam a crer em tudo. Vivem a procura de um deus utilitário para saciar uma sociedade humanista.

Jim Eliott, mártir entre os Auca no Equador, em uma carta que escrevera à sua igreja na América do Norte, concluiu dizendo: “viva de tal forma, que ao chegar o dia da sua morte, nada mais tenha a fazer para Deus, a não ser morrer”.

OREM PELA TAILÂNDIA


As Sociedades Bíblicas Unidas (SBU) convocam os cristãos em todo o mundo a se unir em oração pelas vítimas da grande inundação que vem atingido a Tailândia, nos últimos meses. A capital Bancoc é uma das cidades mais prejudicadas.

Alguns dos problemas enfrentados pela população local são a falta de água limpa para beber e o alto preço dos alimentos, além de saques e estradas bloqueadas, devido às inundações. A Sociedade Bíblica da Tailândia tem funcionado parcialmente, pois alguns funcionários da equipe também foram afetados pela situação caótica.

Orem pela recuperação do país tailandês e para que a Palavra de Deus leve esperança às milhares de pessoas vitimadas pela catástrofe.

Fonte: Sociedade Bíblica do Brasil

DEZ RAZÕES PARA SER (ou não) UM MISSIONÁRIO



"Você adora Deus com todo o seu coração e é consumido pelo desejo de anunciar sua Glória"

Dez motivos para não ser um missionário:

1. Você quer que as pessoas pensem que você é aventureiro, corajoso e nobre;

2. Você tem medo de compartilhar o evangelho com pessoas da sua própria cultura;

3. Você deseja “civilizar” outras culturas, especialmente de acordo com a sua própria civilização;

4. Você já tentou outras coisas e não sabe mais o que fazer;

5. Você pensa que isso finalmente te trará a satisfação e a paz que você tem procurado;

6. Seus pais eram missionários e você quer continuar os negócios da família;

7. Você deseja ver o mundo;

8. Sua igreja é muito voltada para missões e você não quer parecer menos espiritual por não fazer o que todo mundo também está fazendo;

9. Você gosta de construir casas para as pessoas;

10. Você pensa que isso te fará mais justo perante Deus.



Dez motivos para ser um missionário:

1. Você adora Deus com todo o seu coração e é consumido pelo desejo de anunciar sua Glória para todos os povos;

2. Você ama compartilhar o evangelho com os não crentes ao seu redor e gostaria de fazer o mesmo em outra cultura;

3. Você deseja ver o arrependimento e a fé que vem de Deus salvando uma cultura tão necessitada quanto a sua;

4. Você sente um chamado irresistível para pregar o evangelho e compartilhar o amor de Deus em outro país, e amigos seus que são maduros na fé também vêem esse caminho para você;

5. Você sente tanta alegria e satisfação em Jesus que não consegue simplesmente não querer servir os perdidos ao redor do mundo;

6. Deus usou seus pais missionários para fazer crescer em você um amor pelos eleitos de Deus espalhados pelo mundo que nunca ouviram o evangelho;

7. Você quer ver o mundo cheio da alegria e da glória de Deus;

8. Sua igreja muito voltada para missões te convenceu que seus medos e seu egoísmo estão te impedindo de perseguir sua vocação missionária;

9. Você gosta de plantar igrejas que ensinam e doutrinam seus próprios membros para diversos serviços;

10. Você é justo perante Deus mediante Jesus Cristo e deseja compartilhar essa mesma verdade com os outros.

Traduzido por Filipe Schulz

Fonte: Iprodigo


FELIZ DIA DOS PAIS

Filhos o dever cristão de voces é obedecer ao seu pai e a sua mãe, pois isso é certo. Como dizem as Escrituras: "Respeitem o seu pai e a sua mãe". E esse é o primeiro mandamento que tem uma promessa, a qual é: "Faça isso a fim de que tudo corra bem para você, e você viva muito tempo na terra".
Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, voces devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos.
Efésios 6.1-4,7-8

AINDA BEM QUE ESTAMOS AQUI...



Alguém já percebeu que como instituição cristã nossas igrejas e missões estão bem organizadas?
Hoje um missionário precisa ter um projeto explicando onde, porque e pra que ele precisa ir ao campo missionário. Algumas grandes denominações tem por razão de existência suas declarações de fé( defendidas quase como uma constituição espiritual). Somos gente resolvida sabendo quem somos, porque vamos, pra onde vamos , qual nossa visão, nosso tema, nosso lema e até nosso grito de guerra.

Confesso que as vezes fico um pouco constrangida quando olho para o passado e vejo como tudo começou. Na verdade não deve ter começado muito bem porque o criador disso tudo era um filho de carpinteiro, sabe como é? Gente de instrução simples. E logo arranjou uns doze homens para ajuda-lo, um ou outro salvava, porque a maioria era de baixa renda, gente rude, trabalhadora, mas rude! Para nossos modernos padrões ele só escolheu tranqueira, tanta gente bem informada, que falava bem, de boa família e boa fama, ele escolheu justamente os piores.

Depois começou a divulgar umas coisas doidas como virar a outra face quando fosse agredido, perdoar e amar nosso inimigo, disse que não tinha onde reclinar a cabeça, depois começou a ser visto conversando e comendo com pessoas de má fama( isso não ficou bem para seu marketing pessoal ). Acho que faltava direcionamento, imagina sair pela rua ensinando e pregando, multidões de pobres, doentes e endemoninhados atrás dele, na verdade precisava de uma agenda para priorizar os de famílias mais influentes na sociedade como o centurião e Nicodemos e o que sobrasse, como a mulher adultera, a samaritana, o gadareno deixava aos cuidados de seus seguidores.

E não pegou muito bem ele como um líder ajoelhar e lavar os pés dos sujeitos que ele liderava. Isso foi o cumulo, ele precisava manter uma distancia, mostrar quem manda, isso é humilhação demais, os doze não teriam respeito por ele como liderança, ele precisava aprender a se impor... Nem sei como isso foi a frente, ainda bem que estamos aqui para concertar as coisas, ensinar como dar distancia aos liderados e mostrar quem manda, como separar nossas prioridades segundo as finanças e posses das pessoas, como fazer projetos ministeriais e definir nossa visão para que nosso ministério cresça e apareça mais do que o do vizinho, como escolher os melhores graduados e pós graduados para compor nossa frente de ação ministerial, deixando de fora essa gente simples e assalariada, porque no nosso Reino não tem lugar para gente sem cultura e sem cosmovisão.

É, as vezes eu sinto pena da igreja primitiva, coitados...Ainda bem que estamos aqui para fazer esta maquina andar.



Miss. Priscila Papadopoulos Tenório
MISSÃO RESGATE RADICAL



Brasil: Justiça Legaliza Imoralidade
Por Dom Robinson Cavalcanti


Em um país onde o Poder Legislativo é o que menos legisla, mas sim o Poder
Executivo através de Medidas Provisórias ou o Poder Judiciário através das suas
“interpretações” (este último sem ter sido eleito pelo povo, nem passível
de perante ele responder), o Supremo Tribunal Federal (STF), por unanimidade dos seus
membros, resolveu estender aos homossexuais o instituto das “uniões estáveis”, sem
qualquer embasamento nos dispositivos expressos da Constituição Federal ou do
Código Civil, mas tendo por base argumentos filosóficos emanados da ideologia
secularista que está a destruir os fundamentos da civilização ocidental plasmada pelo
Cristianismo.

Mais uma vez é o aparelho do Estado indo de encontro à Nação, sua
História, sua Cultura e seus Valores. A imoralidade do homossexualismo – nítido desvio
de conduta e enfermidade emocional e espiritual – sempre rejeitada pela Nação, não por
preconceitos, mas por conceitos que geram preceitos, recebeu o manto da
legalidade, com o objetivo de reforçar a sua legitimidade. A imoralidade foi
legalizada. O pecado foi legalizado. A minoria organizada do lobby GLSTB comemora seu
momento de “vitória” contra a família. O Brasil se junta aos 10% dos países
vanguardistas onde se aprovou tal instituto ou o do próprio “casamento”. O Brasil está de
luto. A dignidade da pessoa humana e as leis vigentes isonômicas já eram mais do que
suficientes para o exercício da cidadania, o bom funcionamento do Estado
Democrático de Direito e a busca do Bem-Comum. O próximo passo será a criminalização dos
heterossexuais que não admitem a normalidade do homossexualismo, o atentado à
liberdade de expressão e da liberdade de religião, com a PLC 122, ora no Senado da República.

A mídia já vinha, há muito tempo, manipulando a opinião pública, em uma
autêntica lavagem cerebral, para quebrar as resistências, e “reeducar” a nação. Os
Ministérios Federais, como o da Educação e dos Direitos Humanos também estão a gastar
o dinheiro do contribuinte para promover a pederastia.

Os argumentos levantados pelos doutos ministros no dia de hoje devem ser
levados às suas consequências lógicas, legalizando as outras “minorias
discriminadas”, como os pedófilos e outros tantos ófilos.

Os cidadãos brasileiros de convicções morais baseadas nos valores da fé
revelada e nos valores sempre afirmados por nossa Pátria continuarão, com convicção e
coragem, a expressar a sua mais veemente condenação a esse momento lamentável, que
deslustrou a mais alta corte de justiça do País. Continuarão a pregar a mensagem de
perdão de Deus a todos os pecadores e a todos os pecados (e não a promover marchas
de orgulho do pecado), bem como a mensagem de arrependimento e de mudança de vida, de
libertação das opressões e dos desvios, que ferem a santidade de Deus e o seu
projeto para a humanidade. Continuarão a apoiar os que hoje optam pelo
comportamento homoerótico e que desejam dele ser curados, bem como aos heróicos
terapeutas que se arriscam diante da intolerância das novas manifestações de totalitarismo.
Bem nos ensina o apóstolo Pedro que “antes importa obedecer a Deus do que aos
homens”, e seguindo o exemplo de Martin Luther King Jr, nos cabe a resistência
pacífica (não passiva) e não violenta, a desobediência civil. Nesse momento que vozes
proféticas se levantem, pois o respeito ao Poder Judiciário não passa por sua
infalibilidade nem pela impossibilidade de dele se discordar e apontar para os seus
equívocos, que prejudicam a Nação, e que um dia serão julgados tanto por Deus, quanto pela
História.

Ache o aparelho do Estado o que achar, decida o que decidir, nossas Igrejas
continuarão a afirmar que Deus criou uma humanidade de machos e fêmeas,
que ordenou que o homem se unisse à mulher, e que condena vigorosamente a sodomia.

As consequências do que hoje decidiu na esfera do Estado não atingem a
vida interna da Igreja e do Povo de Deus. Continuaremos a afirmar o que a herança
judaico-cristã-islâmica tem ensinado por cinco mil anos. Continuaremos a
respeitar a memória dos nossos antepassados e a honrar os valores dos nossos costumes
e das nossas crenças.

Oremos pelas autoridades da República, para que cessem de fazer o mal e
promovam o bem!

Mogi das Cruzes (SP), 05 de maio de 2011,
Anno Domini.

+Dom Robinson Cavalcanti, ose
Bispo Diocesano www.dar.org.br

2º DOMINGO DE JUNHO DIA DO PASTOR


PARABÉNS PASTORES:

SER PASTOR

Qual o sentido dessa palavra? Ser pastor! Uma afirmação tão pequena, mas repleta de tanto significado!

Ser pastor é muito mais que ser um pregador. Está além de ser um administrador de igreja. Muito além de professor ou conferencista. Ser pastor é algo da alma, não apenas do intelecto.

Ser pastor é sentir paixão pelas almas. É desejar a salvação de alguém de forma tão intensa, que nos leve à atitude solidária de repartir as boas-novas com ele. É chorar pelos que se mantém rebeldes. É pensar no marido desta irmã, no filho daquela outra, na esposa do obreiro, nos vizinhos da igreja, nos garotos da rua. Ser pastor é tudo fazer para conseguir ganhar alguns para Cristo.

Ser pastor é festejar a festa da igreja. É alegrar-se com a alegria daquele que conquista um novo emprego, daquele que gradua-se na faculdade, daquele que recebe a escritura da casa própria ou do outro que recebeu alta no hospital.

Ser pastor é ter o brilho de alegria ao ver a felicidade de um casal apaixonado, ao ver o sucesso na vida cristã de um jovem consagrado, é festejar a conversão de um familiar de alguém da igreja por quem há tempos se vinha orando.

Ser pastor é desejar o bem sem cobiçar para si absolutamente nada, a não ser a felicidade de participar dessa hora feliz. Mas ser pastor também é chorar. Chorar pela ingratidão dos homens. Chorar porque muitas vezes aqueles a quem tanto se ajudou são os primeiros a perseguirem-nos, a esfaquearem-nos pelas costas, a criticarem-nos, a levantarem falso testemunho contra a igreja e contra nós. É chorar com os que choram, unindo-nos ao enlutado que perdeu um ente querido, é dar o ombro para o entristecido pela perda de um amor, é ser a companhia do solitário, é ouvir a mesma história uma porção de vezes por parte do carente. Chorar com a família necessitada, com o pai de um drogado, com a mãe da prostituta, com a família do traficante, com o irmão desprezado.

Ser pastor é não ter outro interesse senão o pregar a Cristo. É não se envolver nos negócios deste mundo, buscando riquezas, fama e posição. É saber dizer não quando o coração disser sim. É não ir à casa dos ricos em detrimento dos pobres. É não dar atenção demasiada para uns, esquecendo-se dos outros. É não ficar do lado dos jovens, em detrimento dos adultos e vice-versa. Ser pastor é não envolver-se em demasia com as pessoas, ao ponto de se perder a linha divisória do amor e do respeito, do carinho e da disciplina. Ser pastor é não aceitar subornos nem tampouco desprezar os não expressivos.

Ser pastor é ser pai. É disciplinar com carinho e amor, conquanto com a firmeza da vara, da correção e, não raras vezes, da exclusão de pessoas queridas. É obedecer a Bíblia, não aos homens. É seguir a Deus, não ao coração. Ser pastor é ser justo. Ser pastor é saber dizer não, quando a emoção manda dizer sim.

Ser pastor é ter a consciência de não ser sempre popular, principalmente quando tiver que tomar decisões pesadas e difíceis, e saber também ser humilde quando a bênção de Deus o enaltecer diante do rebanho e diante do mundo. Os erros são nossos, mas a glória é de Deus.

Ser pastor é levantar-se quando todos estão dormindo e dormir quando todos estão acordados, socorrendo ao necessitado no horário da necessidade.

Ser pastor é não medir esforços pela paz. É pacificar pais e filhos, maridos e esposas, sogros e genros, irmãos e irmãs.

Ser pastor é sofrer o dano, o dolo, a injustiça, confiando nAquele que é o galardoador dos que o buscam.

Ser pastor é dar a camisa quando lhe pedem a blusa, andar duas milhas quando o obrigam a uma, dar a outra face quando esbofeteado.

Ser pastor é estar pronto para a solidão. É manter-se no Santo dos Santos de joelhos prostrados, obtendo a solução para os problemas insolúveis.

Ser pastor é não fazer da esposa um saco de pancadas, onde descontar sua fragilidade e cansaço. Ser pastor é ser sacerdote, mantendo sigilo no coração, mantendo em segredo o que precisa continuar sendo segredo, e repartindo com as pessoas certas aquilo que é "repartível".

Ser pastor é muitas vezes não ser convidado para uma festa, não ser informado de uma notícia ou ser deixado de fora de um evento, e ainda assim manter a postura, a educação, o polimento e a compaixão.

Ser pastor é ser profeta, tornar o seu púlpito um "assim diz o Senhor", uma tocha flamejante, um facho de luz, uma espada de dois gumes, afiada e afogueada, proclamando aos quatro ventos a salvação e a santificação do povo de Deus.

Ser pastor é ser marido e ser pai. É fazer de seu ministério motivo de louvor dentro e fora de casa. É não causar à esposa a sensação de que a igreja é uma amante, uma concorrente, que lhe tira todo o tempo de vida conjugal.

Ser pastor é amar aos seus filhos da mesma forma que ensina aos pais cristãos amarem aos seus. É olhar para os olhos de seus filhos e ver o brilho de seus próprios olhos. É preocupar-se menos com o que os outros vão pensar e mais no que os filhos vão aprender, sentir e receber. É ver cada filho crescer, dando a cada um a atenção e o amor necessários. É orgulhar-se de ser pai, alegrar-se por ser esposo, servir de modelo para o povo. E, quando solteiro, tornar a sua castidade e dignidade modelo dos fiéis, enaltecendo ao Senhor, razão de sua vida.

Ser pastor é pedir perdão. Se os pastores fossem super-homens, Deus daria a tarefa pastoral aos anjos, mas preferiu fazer de pecadores convertidos os líderes de rebanho, pois, sendo humanos, poderiam mostrar aos demais que é possível ser uma bênção. Mas, quando pecarem, saberem pedir perdão. A humildade é uma chave que abre todas as portas, até as portas emperradas dos corações decepcionados. A humildade pode levar o pastor à exoneração, como prova de nobresa e integridade, como pode fazê-lo retomar seus trabalhos com maior pujança e vigor. Há pecados que põem fim a um ministério e ser pastor é saber quando o tempo acabou. Recomeçar é possível, mas nem sempre.

Ser pastor é saber discernir entre ficar ou sair, entre continuar pastor e recolher-se respeitosamente.

Ser pastor é crer quando todos descrêem. Saber esperar com confiança, saber transmitir otimismo e força de vontade. É fazer de seu púlpito um farol gigantesco, sob cuja luz o povo caminha sempre em frente, para cima e em direção a Deus. Ser pastor é ver o lado bom da questão, é vislumbrar uma saída quando todos imaginarem que é o fim do túnel. Ser pastor é contagiar, e não contaminar.

Ser pastor é inovar, é renovar, é oferecer-se como sacrifício em prol da vontade de Deus. Ser pastor é fazer o povo caminhar mais feliz, mais contente, é fazer a comunidade acreditar que o impossível é possível, é fazer o triste ser feliz, o cansado tornar-se revigorado, o desesperado ficar confiante e o perdido salvar-se. As guerras não são ganhas com armas, mas com palavras, e as do pastor são as palavras de Deus, portanto, invencíveis.

Ser pastor é saber envelhecer com dignidade, sem perder a jovialidade. É ser amigo dos jovens e companheiro dos adultos. Ser pastor é saber contar cada dia do ministério como uma pérola na coroa de sua história.

Ser pastor é ser companhia desejada, querida, esperada. É saber calar-se quando o silêncio for a frase mais contundente, e falar quando todos estiverem quietos.

Ser pastor é saber viver.

Ser pastor é saber morrer. E quando morrer, deixar em sua lápide dizeres indeléveis, que expressem na mente de suas ovelhas o que Paulo quis dizer, quando estava para partir: "combati o bom combate, terminei a carreira, guardei a fé". Ser pastor é falar mesmo depois de morto, como o justo Abel e o seu sangue, através de sua história, de seu exemplo, de seus escritos, de suas gravações.

Ser pastor é deixar uma picada na floresta, para que outros venham habitar nas planícies conquistadas para o Reino do Senhor.

Ser pastor é fazer com que os filhos e os filhos dos filhos tenham um legado, talvez não de propriedades, dinheiro ou poder político, mas o legado do grande patriarca da família, daquele que viveu e ensinou o que é ser um pastor.

Eu sou pastor.
Obrigado, Senhor!

Autor: Pr. Wagner Antonio de Araújo
Igreja Batista Boas Novas de Osasco, SP

Visite Conselho de Pastores do Brasil - CPB. em: http://conselhodepastorescpb.ning.com

ALERTA À NAÇÃO BRASILEIRA



Um dos papeis da Igreja na sociedade é ser uma consciência profética capaz de ajudar a cada ser humano (entendido como um indivíduo livre e competente diante de Deus e dos homens, vivendo em uma sociedade pluralista) a discernir valores essenciais que norteiam os relacionamentos em todas as suas dimensões.

É nesse contexto que os batistas – integrantes de uma denominação cristã que, ao longo de toda a sua história, defende a liberdade religiosa, de consciência e de expressão – se manifestam para alertar sobre os perigos que a sociedade brasileira corre diante das novas conjunturas sociais aprovadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e que estão sendo propaladas por leis que tramitam no Congresso Nacional e por ações promovidas pelo Executivo.

Assim, alertamos para o perigo:

• De construir uma sociedade em que a legalidade pode ser estabelecida pelos interesses políticos e inclinações pessoais, como ocorreu no caso da releitura contraditória feita pelo STF do artigo 226 da Constituição Federal. O artigo diz:

“Art 226 - A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.
(...)
§3o – Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.
§4o – Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes.
§5o – Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.


Quando uma casa que tem como principal missão defender a Constituição a rasga, corremos o perigo de viver um Estado jurídico de exceção, ao qual a nação brasileira não deseja retroceder.

• De destruir o conceito de família (que não é só cristão, mas universal e multicultural) para reconstruí-lo sob a égide somente da afetividade e não em toda a dimensão de suas funcionalidades como base da sociedade.
• De criar uma sociedade em que os valores essenciais são relativizados, pois onde tudo é relativo nada sobra para apoiar os alicerces do nosso futuro.
• De viver em uma sociedade que abandona os valores divinos revelados nas Escrituras Sagradas, pois a História, desde os tempos bíblicos, têm demonstrado que sociedades que abandonaram os valores mais elementares implodiram por perderem os seus pilares sustentadores – ainda que tenham sido, em algum momento, grandes potências no contexto universal.

Tais atitudes nada mais são do que a iniqüidade institucionalizada. Assim, conclamamos a sociedade brasileira a continuar mostrando que existem opiniões divergentes. Sem discriminação e com respeito a cada indivíduo, tais manifestações visam a defesa de valores pessoais e sociais, com integridade. Somente quando todos os segmentos da sociedade se expressam é que as forças políticas de nossa nação se sensibilizam para obviedade dos valores essenciais, como no caso recente da decisão de nossa presidente, Dilma Rousseff, ao impedir a distribuição do chamado “kit contra a homofobia ” nas escolas públicas.

Curitiba, 27 de maio de 2011

Pr. Paschoal Piragine Jr.
Presidente da Convenção Batista Brasileira.

Autorizamos a reprodução deste conteúdo única e exclusivamente se a fonte for citada como Convenção Batista Brasileira e com a inclusão do link para www.batistas.com (na internet).

A MÍDIA SE ESQUECEU DELES...NÓS NÃO!!!


Um ano atrás, diante de uma despedida, um homem negro bem alto, olhou nos meus olhos e com muita certeza me falou: você vai voltar!
Fiquei meio sem graça, mas confesso que não acreditei muito, mas chegou a hora e as palavras do homem Haitiano irão se cumprir, pois estou indo de volta ao Haití.
A mídia se esqueceu deles, inúmeras agências de socorro já se esqueceram deles, mas nós os cristãos não!
Missões cristãs permanecem firmes no apoio e cuidado ao povo haitiano, e continuamos fazendo parte dessa história.
Você sabia que foram retirados apenas 5% de todos os escombros gerados pelo terremoto? Sabia que ainda existem inúmeros corpos soterrados? Isso mesmo: uma nação pobre que não consegue enterrar seus entes queridos.
Sabia que a cólera estar matando mais que o terremoto?
Estou partindo no inicio de Junho e volto em Julho junto com uma equipe da missão JOCUM CAMPINAS e estaremos prestando ajuda nas áreas de saúde e educação.
Estaremos levando também uma ajuda financeira aos grupos cristãos que irão nos receber.
De onde vem esta ajuda?
De corações quebrantados como o meu e o seu, dispostos a ajudar ao próximo.

INVESTIMENTO FINACEIRO:
R$ 2.500 custos da viagem. (Como voluntario tenho levantar o valor)
R$ 2.500 ajuda a ser levada. (alvo da missão RESGATE RADICAL)

Contamos com sua oração e contribuição financeira.
Divulgue e nos ajude e levantar apoiadores para a obra missionária.

OBS: Caso queira ver mais fotos do nosso trabalho no Haiti,

visite nosso blog:

http://resgateradicalmissao.blogspot.com

A MENSAGEM DA CRUZ...




Sim, eu amo a mensagem da cruz! (de verdade??)

Certo culto de domingo à noite entre vários louvores contemporâneos, alguém arrancou do fundo do baú um hino antigo. Nos primeiros acordes percebi algumas pessoas que estavam sentadas se levantando e outros que estavam desatentos fechando seus olhos e começaram a cantar. As lágrimas corriam as faces ,era como se estivéssemos diante Dele e todos cantavam:

Rude cruz se erigiu,
Dela o dia fugiu,
Como emblema de vergonha e dor;
Mas contemplo esta cruz.
Porque nela Jesus
Deu a vida por mim, pecador.

Havia saudades naquelas vozes que se esforçavam para os céus ouvirem seu canto. Sim, nós amávamos a mensagem da cruz, era quase um canto de arrependimento. Não sabemos o dia exato, só sabíamos que em algum momento paramos de amar aquela rude cruz.

Em algum instante ela parou de ser importante em nosso evangelho, criamos outro evangelho, onde não cabe dor, não cabe cruz, humilhação, vergonha, sofrimento. Esse outro e oportuno evangelho nos dá bens materiais, portas de emprego, janelas dos céus abertas, prosperidade, viagens, carros, casas, fama, sucesso e reconhecimento.

A mensagem da cruz é uma vaga lembrança em nossa memória evangélica, mas Lucas 9: 23 nos ajuda a lembrar: “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente sua cruz e siga-me”. (NVI)

Precisávamos negar nossas ambições pessoais, nossos sonhos, precisávamos crucificar nosso eu, numa morte dolorida e lenta, todos os dias para que pudéssemos ser imitadores de Deus, santos como ELE é Santo. Tendo por expectativa de recompensa uma coroa que nos aguarda nos céus.
Olhando para essa mensagem eu entendo o porquê nossas igrejas evangélicas produzem milhares de desviados, milhares de desiludidos, porque eles são atraídos pelas bênçãos que podem receber, por aquilo que podem ganhar, mas em algum momento dessa caminhada a cruz é oferecida pelo próprio Deus e a missão de carregá-la até o fim, pagando o preço da escolha, renunciando alguns prazeres que até são lícitos, mas não nos convém, negando-se para seguir a Jesus. E diante desse oferecimento muitos não querem nem segurá-la e voltam de mãos vazias e corações vazios.

Mas naquela noite, nada conseguiu sufocar a voz daqueles que clamavam:

Sim, eu amo a mensagem da cruz
Té morrer eu a vou proclamar;
Levarei eu também minha cruz
Té por uma coroa trocar.

Sim Senhor, nós queremos a mensagem da cruz e iremos até o fim...



Esperando por Ele,

Priscila Papadopoulos Tenório

MENSAGEM DE FÉ, ESPERANÇA E ENCORAJAMENTO

Precisamos desafiar os prognósticos pessimistas e experimentar maiores milagres de Deus.
Os pessimistas só enxergam dificulda­des. Olham para as circunstâncias com ócu­los escuros. Enxergam apenas nevoeiro no caminho.
Certo vendedor de uma grande fábrica de sapatos foi enviado para um país da África para abrir um novo mercado de consumo de sapatos. Ele chegou, examinou cuidado­samente a região e mandou um telegrama para o diretor da empresa: "Quero voltar. Aqui não é lugar para fazer investimento. Aqui nin­guém usa sapatos!" Prontamente o diretor o trouxe de volta e imediatamente mandou ou­tro vendedor para pesquisar a mesma re­gião. Depois de um tempo de análise, o se­gundo vendedor enviou um recado para o seu patrão: "Aqui é um campo virgem. Fare­mos grande sucesso! Ninguém usa sapatos, todos começarão a usar!" A diferença entre os dois vendedores era de perspectiva. Um via as dificuldades; o outro, as possibilidades.
"Isaque formou lavoura naquela terra" (Gn 26.12). Ele não ficou chorando por causa da crise. Não procurou criar razões para justificar o seu fracasso. Não culpou o sistema nem ficou amuado esperando a situação mudar para começar a fazer grandes investimentos. Desde que o mundo é mundo, ouve-se falar em crise. O mundo sempre esteve e sempre estará em crise. A crise não pode ser negada. Mas os que têm medo da carranca da crise não prosperam. O medroso não investe. O preguiçoso não trabalha. O incrédulo não espera a bênção de Deus. A crise pode ser um tempo de oportunidade. O deserto pode ser um campo fértil. Não adianta culpar o governo, o sistema e as leis. Pare de reclamar. Semeie na sua terra. Semeie no seu casamen­to. Semeie na vida dos seus filhos. Semeie no seu trabalho. Semeie na sua empresa. Semeie na sua igreja. Não importa se hoje o cenário é de um deserto. Lance as redes em nome de Jesus. Lance o seu pão sobre as águas. Ande pela fé. Faça tudo o que depende de você e espere prodígios das mãos de Deus.

Igreja Evangélica Ministério Pedra Viva. Uma igreja vivendo sua missão.

Rua Demétrio Ribeiro 01-Figueira-Duque de Caxias - Rio de Janeiro

Pr Handerson Madeira.

EVENTOS MISSIONÁRIOS ...

------------------------------------------------------

AGENDA MISSIONÁRIA

Veja abaixo atividades missionárias que podem interessar a você...

2º DOMINGO DE CADA MÊS - CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.

2º DOMINGO DE CADA MÊS -  CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.
PR. ELI LAURENTINO Pastor da Ig Bat Ind Cristã Brasileira

CULTO DE MISSÕES na Igreja Batista Independente Cristã BR


Igreja Batista Independente Cristã BR

Pr. Eli Laurentino

Culto de Missões:

2º Domingo de cada mês ás 18:00 horas

Rua José Emídio de Lucena, nº 16 B

Mangabeira

Próximo ao “Trauminha”

PARCEIROS MISSIONÁRIOS:

**

Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras
MSF Médicos Sem Fronteiras

MISSÃO PORTAS ABERTAS

MISSÃO PORTAS ABERTAS
Servindo Cristãos Perseguidos

MEAP

MEAP
Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores

WOLD HORIZONS

WOLD HORIZONS
O evangelho todo, para o ser todo, para todas as pessoas