Nossa Revista

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EDIÇÃO Nº 111 MARÇO 2024

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"

PROGRAMA "FALANDO DE MISSÕES"
Todos os SÁBADOS, 15 horas - Rádio CPAD FM 96, 1 João Pessoa ou www.radiocpadfm.com.br

REFLEXÕES

O DIA EM QUE DEUS SE FEZ GENTE


O DIA EM QUE DEUS SE FEZ GENTE
Pr. Joelson Gomes - joelsongomes62@hotmail.com

O dia em que Deus se fez gente eu não sei qual dia da semana foi, mas sei que foi o dia mais importante que já houve.
Parece que foi de noite, pois anjos apareceram à noite para uns pastores de ovelhas que estavam no campo, e anunciaram a boa nova: havia nascido o Salvador em Belém da Judéia. Foi nesse dia que a melhor notícia foi dada a humanidade.

"Glória a Deus nas maiores alturas, paz na terra aos homens a quem Ele quer bem" Lc 2:14.

No dia em que Deus se fez gente, uma estrebaria serviu de maternidade, um cocho serviu de cama e um monte de animais serviu de platéia para um Rei. Nesse dia: "O vento se fez evento, e o feto se fez afeto" (Rubem Alves). Nasceu um amor que se dá pelo amado.
No dia em que Deus se fez gente, um homem que havia feito uma pergunta, muitos anos antes, teve a sua resposta. Ele havia paerguntado se Deus teria olhos de carne, se Deus via como o homem, se os dias e os anos de Deus seriam como os de um mortal (Jó 10:4,5)... Nesse dia Deus respondeu a Jó com um sonoro SIM. Ele via como o homem via, sentia como o homem sentia, chorava como o homem chorava, sorria como o homem sorria.. Ele era como Jó, humano também. Era gente.
O dia em que Deus se fez gente é o maior da história. Pois, o problema do pecado foi resolvido, o diabo foi vencido, a salvação foi garantida, o resgate da igreja estava agora pago, era spo uma questão de tempo. Agora o ser humano teria um Salvador não de um material diferente, sem saber o que era que os humanos sentiam; não, Ele era feito do mesmo material, era humano também (Hb 2: 14-18). E todos os que cressem no Seu nome, com uma fé obediente, receberiam a salvação eterna (Jo 3:16).
No dia em que Deus se fez gente, o céu todo dançou, o universo bateu palmas, e até uma estrelinha matreira desceu um pouquinho só para ver Jesus Cristo.
FELIZ NATAL e um 2011 repleto de bençãos para você e sua família e, que nesse ano que está chegando, você continue conosco, acompanhando a Aliança Congregacional.
Deus te abençõe sempre.

Editorial do Jornal Aliança Congregacional Nov/Dez 2010.

2º DOMINGO DE DEZEMBRO - DIA DA BÍBLIA



A ORIGEM DO DIA DA BÍBLIA.
Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente.

O Dia da Bíblia surgiu em 1549, na Grã-Bretanha, quando o Bispo Cranmer, incluiu no livro de orações do Rei Eduardo VI um dia especial para que a população intercedesse em favor da leitura do Livro Sagrado. A data escolhida foi o segundo domingo do Advento - celebrado nos quatro domingos que antecedem o Natal. Foi assim que o segundo domingo de dezembro tornou-se o Dia da Bíblia. No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada, da Europa e dos Estados Unidos, dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus.

Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita, o que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando e o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizando.

Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.

Hoje, o dia dedicado às Escrituras Sagradas é comemorado em cerca de 60 países, sendo que em alguns, a data é celebrada no segundo Domingo de setembro, numa referência ao trabalho do tradutor Jerônimo, na Vulgata, conhecida tradução da Bíblia para o latim. As comemorações do segundo domingo de dezembro mobilizam, todos os anos, milhões de cristãos em todo o País.


Fonte: www.sbb.org.br

A CRUZ NO TOPO DA SERRA
Ev. Jader Medeiros

Paulo escrevendo aos coríntios afirma enfaticamente que a Mensagem da Cruz é loucura para os que se perdem. Deixa claro que não crer nessa loucura é perder-se. Perder-se em seus caminhos. Ele estava escrevendo a uma Igreja que embora não fosse formada por muitos sábios e entendidos, estava em um contexto que supervalorizava a sabedoria humana. Sabedoria essa que é incapaz de, por si só, salvar aqueles que a possuem. Por melhores e mais úteis que sejam essas conquistas, a salvação não se alcança por meio de diplomas, títulos, posições sociais de grande destaque... Não. A Salvação foi conquistada na Cruz! Por alguém que alguns consideravam louco. Quando esse “louco” morreu até por aqueles “alguns”.
Se a Mensagem da Cruz já mexe com muitas áreas da vida do ser humano que se dedica a ouvi-la, imagine o que faz com a vida daqueles que, pela fé, se dedicam a obedecê-la. Uma dessas áreas é a Alma lotada de ego. Alguém já disse que um homem cheio de si é sempre vazio. Creio que o ego seja o mais afetado no processo da conversão. Pois alguém que decide seguir a Cristo, primeiro precisa ouvir essa mensagem de um desses “loucos”. Paulo diz no versículo 21: “aprouve a Deus salvar aos que crêem pela loucura da pregação”. E uma vez que cremos e somos salvos, temos também a responsabilidade de levar essa mensagem adiante, sem permitir que seja acrescida de qualquer outro pensamento que não seja o Bíblico (Gl 1.9). No texto principal, o Apóstolo condena aqueles que querem acrescentar condições à Salvação. No contexto: a exigência abrupta do batismo. Não como um ato de obediência e confissão, mas como algo meramente religioso. Perdendo-se assim, a verdadeira essência. Num contexto mais amplo, podemos usar a religiosidade (que beira divergir da espiritualidade) como exemplo. Como líder e missionário do Ministério Conexão ide, tenho visitado várias cidades do Cariri e Sertão a fim de pregar o Evangelho. Sempre que podemos, gostamos de subir algumas serras para contemplar a beleza da criação, respirar ar puro e até mesmo fazer um clamor estendendo nossas mãos sobre a cidade. E não me recordo de pelo menos uma serra em que não tenhamos encontrado uma cruz em seu topo. Ou, como se diz na linguagem local, um “cruzeiro”. Geralmente colocado ali por alguém que acreditava estar pagando uma promessa ou fazendo um sacrifício para obtê-la. É comum também encontramos um pequeno casebre ou “oratório” com alguma imagem do “santo” ao pé da cruz que lhe foi devotada. Percebe-se com isso que a Cruz perde o seu verdadeiro significado, passando a expressar o sacrifício do “romeiro”, do “fiel”, do “santo”, de alguém que não é Jesus. E Ofusca ao invés de salvar.
Enquanto ficamos presos em discutições religiosas e denominacionais. “Cuandu o mosquito e deixando passar o elefante”, vidas estão carentes dessa Mensagem. Enquanto gastamos nosso dinheiro em projetos que promovem mais ao homem do que a Deus, vidas caminham para o inferno. Aquilo do que eu e você mais precisamos não é a cura na TV ou o “Tome posse” e “Receba” de algumas canções e pregações. E sim o “Eis-me aqui Senhor” sou teu servo e estou louco por Ti. Louco pra levar a tua Mensagem àqueles que “pedem sinais” ou “buscam sabedoria” (versículo 22), quando na realidade o que mais precisam é de Ti.
A Cruz no topo da Serra denuncia não apenas a religiosidade sem espiritualidade ou sabedoria. Denuncia também a ausência de “loucos” dispostos a Levar a verdadeira Mensagem da Cruz.

Ev. Jader Medeiros C. Junior
madrugada de 6 de julho de 2009.

30/07/2009 Contatos p/ E-mail: ministerio@conexaoide.com.br

A MARCA DO AMOR

Um menino tinha uma cicatriz no rosto, as pessoas de seu colégio não falavam com ele e nem sentavam ao seu lado, na realidade quando os colegas de seu colégio o viam franziam a testa devido à cicatriz ser muito feia.
Então a turma se reuniu com o professor e foi sugerido que aquele menino da cicatriz não freqüentasse mais o colégio, o professor levou o caso à diretoria do colégio.
A diretoria ouviu e chegou à seguinte conclusão:
Que não poderia tirar o menino do colégio, e que conversaria com o menino e ele seria o ultimo a entrar em sala de aula, e o primeiro a sair, desta forma nenhum aluno via o rosto do menino, a não ser que olhassem para trás.
O professor achou magnífica a idéia da diretoria, sabia que os alunos não olhariam mais para trás.
Levado ao conhecimento do menino a decisão ele prontamente aceitou a imposição do colégio, com uma condição:
Que ele compareceria na frente dos alunos em sala de aula, para dizer o por quê daquela CICATRIZ.
A turma concordou, e no dia o menino entrou em sala dirigiu-se a frente da sala de aula e começou a relatar:
- Sabe turma eu entendo vocês, na realidade esta cicatriz é muito feia, mas foi assim que eu a adquiri:
- Minha mãe era muito pobre e para ajudar na alimentação de casa minha mãe passava roupa para fora, eu tinha por volta de 7 a 8 anos de idade...
A turma estava em silencio atenta a tudo .
O menino continuou:
- Além de mim, haviam mais 3 irmãozinhos, um de 4 anos, outro de 2 anos e uma irmãzinha com apenas alguns dias de vida.
Silêncio total em sala.
-... Foi aí que não sei como, a nossa casa que era muito simples, feita de madeira começou a pegar fogo, minha mãe correu até o quarto em que estávamos pegou meu irmãozinho de 2 anos no colo, eu e meu outro irmão pelas mãos e nos levou para fora, havia muita fumaça, as paredes que eram de madeira, pegavam fogo e estava muito quente...
- Minha mãe colocou-me sentado no chão do lado de fora e disse-me para ficar com eles até ela voltar, pois minha mãe tinha que voltar para pegar minha irmãzinha que continuava lá dentro da casa em chama. Só que quando minha mãe tentou entrar na casa em chamas as pessoas que estavam ali, não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha, eu via minha mãe gritar:
- " Minha filhinha está lá dentro!"
- Vi no rosto de minha mãe o desespero, o horror e ela gritava, mas aquelas pessoas não deixaram minha mãe buscar minha irmãzinha...
- Foi aí que decidi.
- Peguei meu irmão de 2 anos que estava em meu colo e o coloquei no colo do meu irmãozinho de 4 anos e disse-lhe que não saísse dali até eu voltar. Saí de entre as pessoas, sem ser notado e quando perceberam eu já tinha entrado na casa.
- Havia muita fumaça, estava muito quente, mas eu tinha que pegar minha irmãzinha. Eu sabia o quarto em que ela estava.
- Quando cheguei lá ela estava enrolada em um lençol e chorava muito... Neste momento vi caindo alguma coisa, então me joguei em cima dela para protegê-la, e aquela coisa quente encostou-se em meu rosto...
A turma estava quieta atenta ao menino e envergonhada então o menino continuou:
- Vocês podem achar esta CICATRIZ feia, mas tem alguém lá em casa que acha linda e todo dia quando chego em casa, ela, a minha irmãzinha me beija porque sabe que é MARCA DE AMOR.
Vários alunos choravam, sem saberem o que dizerem ou fazerem, mas o menino foi para o fundo da classe e imovelmente sentou-se.

Para você que leu esta história, queria dizer que o mundo está cheio de CICATRIZ.
Não falo da CICATRIZ visível mas das cicatrizes que não se vêem, estamos sempre prontos a abrir cicatrizes nas pessoas, seja com palavras ou nossas ações.

Há aproximadamente 2000 anos JESUS CRISTO, adquiriu algumas CICATRIZES em suas mãos, seus pés e sua cabeça.

Essas cicatrizes eram nossas, mas Ele, pulou em cima da gente, protegeu-nos e ficou com todas as nossas CICATRIZES..

Essas também são marcas de AMOR.

Jesus te ama,
não por quem você é,
mas sim pelo que você é,
e para Jesus você é a pessoa mais importante deste mundo.

Nunca se esqueça disso!

Deus está no controle.

Autor Desconhecido.


COMO SUPERAR AS DORES DO PASSADO
Pr. Hernandes Dias Lopes.*
www.hernandesdiaslopes.com.br

O passado pode nos influenciar mais do que gostaríamos. Há dores do passado que, muitas vezes, não conseguimos superar. Há feridas na alma que demoram a sarar, há traumas que se recusam a ir embora e se levantam como fantasmas para nos atormentar. No livro de 1 Crônicas 4.9,10 lemos a história de Jabez, um homem que superou as dores do seu passado. Ele foi mais nobre do que seus irmãos porque não se conformou com a decretação da derrota em sua vida. Sua mãe lhe deu esse nome, porque com dores o deu à luz. Muito embora Jabez estivesse carimbado por um passado de dor, reagiu a essa situação e superou esses traumas. A solução não veio da psicologia de auto-ajuda, mas da ajuda do alto. Ele invocou o Deus de Israel e, dos céus brotou a sua cura. Jabez fez quatro coisas para superar as dores do seu passado:

1. Ele clamou pela bênção de Deus – Seu pedido foi: “Oh! Tomara que me abençoes…”. Em vez de olhar pelas lentes do retrovisor, ferido pelas lembranças amargas do seu passado, Jabez olhou para o alto e rogou a bênção de Deus. Em vez de viver preso no cipoal da amargura, curtindo os traumas da sua infância, ele buscou a Deus e rogou sua bênção. Jabez reagiu. Ele não se conformou com o caos. Ele sacudiu o jugo do passado. Ele entendeu que sua vida não precisaria ser uma jornada de dor, mas uma caminhada sob a bênção de Deus. De modo semelhante podemos, também, buscar a bênção de Deus em vez de vivermos prisioneiros de um passado de dor.

2. Ele clamou pela prosperidade de Deus – Jabez prosseguiu: “… e me alargues as fronteiras”. Jabez não se encolheu diante de um passado de dor, mas olhou para frente e avançou com mais ousadia. Ele não quis ser influenciado pelos acontecimentos dolorosos do ontem, mas um influenciador no futuro. Jabez quer mais espaço, mais influência, mais oportunidade para ser uma bênção nas mãos de Deus. Jabez é um homem com visão do farol alto. Em vez de ficar lamentando seus pesares nos vales da vida, ele sobe nos ombros dos gigantes para divisar horizontes ainda mais largos.

3. Ele clamou pela presença de Deus - Jabez continuou: “… que seja comigo a tua mão”. Jabez não quer apenas as bênçãos de Deus, ele quer, sobretudo, o Deus das bênçãos. O doador é mais importante do que suas dádivas. O abençoador é mais importante do que suas bênçãos. Mais do que coisas, Jabez ansiava por Deus. Mais do que ajuda dos homens, ele queria a mão de Deus conduzindo sua vida. Para superar as dores do passado nós precisamos da presença de Deus e da fortaleza do seu braço para nos sustentar.

4. Ele clamou pela proteção de Deus – Jabez concluiu, dizendo: “… e me preserves do mal, de modo que não me sobrevenha aflição…”. Jabez entende que a vida é cheia de perigos. Há inimigos de fora e temores de dentro tentando nos manter prisioneiros no calabouço do medo. A vida não se processa num parque de diversões, mas num campo de batalha. Jabez anseia pela proteção divina. Ele deseja proteção tanto do maligno como da aflição provocada por ele. A breve, mas intensa biografia de Jabez termina dizendo: “… e Deus lhe concedeu o que lhe tinha pedido”. Como Jabez, você também, pode superar as dores do seu passado!

* Pr. Hernandes Dias Lopes é pastor da Primeira Igreja Batista de Vitória/ES, é conferencista e autor de vários livros.

PAPAI: Saiba dar a devida importância


"Depois de 21 anos de casada, descobri uma nova maneira de manter viva a chama do amor. Há pouco tempo decidi sair com outro homem. Na realidade foi idéia de meu esposo. 'Você sabe que o ama' - disse-me meu esposo um dia, pegando-me de surpresa.

A vida é muito curta, você deve dedicar especial tempo a esse homem...

- Mas, eu te amo - protestei a meu marido.

- Eu sei. Mas, você também o ama. Tenho certeza disto.

O outro homem, a quem meu esposo queria que eu visitasse, era meu pai, que era já viúvo há 19 anos, mas as exigências do meu trabalho e de meus filhos, faziam com que eu o visitasse ocasionalmente. Essa noite o convidei para jantar e ir ao cinema.

- O que é que você tem? Você está bem? perguntou-me ele, após o convite.

Meu pai é o tipo de homem que acredita que uma chamada tarde da noite, ou um convite surpresa é indício de más notícias.

- Pensei que seria agradável passar algum tempo contigo - respondi a ele - Só nós dois; o que acha? Ele refletiu por um momento.

- Me agradaria muitíssimo - disse ele sorrindo.

Depois de alguns dias, estava dirigindo para pegá-lo depois do trabalho, estava um tanto nervosa, era o nervosismo que antecede a um primeiro encontro... e, que coisa interessante, pude notar que ele também estava muito emocionado. Me esperava na porta com sua melhor roupa, aquela com que celebrou seu último aniversário de bodas.

Seu rosto sorria e irradiava luz como um anjo.

- Eu disse a meus amigos que ia sair com você, e ficaram muito impressionados. Comentou enquanto subia no carro.

- Eles nem podem esperar para escutar a respeito de nosso passeio. Me aguardam amanhã. Fomos a um restaurante não muito elegante, mas, sim, aconchegante.

Quando nos sentamos, tive que ler para ele o menu. Seus olhos só enxergavam grandes figuras.

Quando estava pela metade das entradas, levantei os olhos; papai estava sentado do outro lado da mesa, e me olhava fixamente. Um sorriso nostálgico se delineava nos seus lábios.

- Era eu quem lia o menu quando você era pequena - disse-me.

- Então é hora de relaxar e me permitir devolver o favor - respondi.

Durante o jantar tivemos uma agradável conversa; nada extraordinário, só colocando em dia a vida um para o outro. Falamos tanto que perdemos o horário do cinema.

- Sairei contigo outra vez, mas, só se me deixares fazer o convite, disse meu pai quando o levei para casa. Concordei.

- Como foi teu encontro? - quis saber meu esposo quando cheguei aquela noite.

- Muito agradável... muito mais do que imaginei...

Dias mais tarde meu pai faleceu de um enfarte fulminante, tudo foi tão rápido, não pude fazer nada.

Depois de algum tempo recebi um envelope com cópia de um cheque do restaurante de onde havíamos jantado, meu pai e eu, e uma nota que dizia:

- O jantar que prometi paguei antecipado, estava quase certo de que poderia não estar ali, por isso paguei um jantar para ti e para teu esposo. Jamais poderás entender o que aquela noite significou para mim. Te amo.

Nesse momento compreendi a importância de dizer a tempo: 'TE AMO' e de dar a nossos entes queridos o espaço que merecem; nada na vida será mais importante que Deus e tua família, dedique tempo a eles, porque eles não podem esperar."


(Adaptação por Pr. Frank Medina do Texto “Mamãe! Saiba Dar a Devida Importância” de Autor Desconhecido)


A SEGUIR: TEXTO DO PR. FRANK MEDINA:

"Que o amor de Deus, a graça e paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje.

No segundo domingo de agosto comemoramos o dia dos pais, um dia especial em que quase todas as pessoas normais fazem um esforço e proporcionam, ou tentam proporcionar um dia agradável a seu papai, agora pergunto será que a pessoa que nos educou, alimentou, que nos deu carinho, que trabalhou para nada nos faltar, etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., merece ser tratado com um rei somente por um dia?

A resposta é NÃO, o nosso papai deve ser tratado como a pessoa mais especial que temos aqui na terra, temos que demonstrar a ele todo o nosso amor, carinho, compreensão, atenção, etc., temos que a cada novo dia dizer a ele "papai eu te amo", não apenas verbalmente, mas com atos, dizer a ele o quanto ele é importante para nós e provar isso no dia-a-dia, dizer a ele palavras de conforto, palavras que vão fazê-lo sentir se bem. Não permita que a data "dia dos pais" crie em seu coração uma obrigação de dar lhe somente um presente, este dia deve ser considerado como apenas mais um em que você tem condições de lhe proporcionar momentos felizes, tenha em mente que ele merece um presente a cada dia, não estou falando de coisas materiais, elas fazem parte, mas, não são a coisa mais importante, você pode ter certeza que para ele você é a pessoa mais especial do mundo, faça ele se sentir o pai mais especial do mundo também, o que na verdade ele é.

Pense, meus queridos, em como você pode ter uma vida mais próxima de seu pai e de toda a sua família, faça com que seja bastante freqüente suas visitas e seu relacionamento com eles, Deus se agrada dos que cuidam dos seus familiares tanto que na Bíblia na 1ª carta a Timóteo 5: 8 está escrito: "Mas, se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos da sua família, tem negado a fé, e é pior que um incrédulo."

Apenas para ilustrar vou contar um fato da minha vida: Tive uma relação com meu pai muito ruim, por vários fatores, não vou dizer o porque pois na época não conhecia a Cristo e era comandado pelas ações do maligno. Essa relação ruim me fez ter várias discussões com meu pai, e pior, me levou muitas vezes a ficar sem falar com ele por meses, o que ocorreu, infelizmente, em um desses períodos em que eu não falava com meu pai ele veio a falecer, ele tinha apenas 48 anos, isso me fez perder o rumo, o diabo lançava na minha mente que o culpado era eu e sofri pelo menos dois anos com depressão, perdi meu emprego, perdi 2 anos da minha vida e isso porque? A Palavra de Deus diz: “Honra seu pai e sua mãe”. Eu não fiz isso e sofri na pele as conseqüências, só consegui me recuperar quando conheci a Jesus Cristo e Ele mudou a minha vida, não tive a oportunidade de pedir perdão ao meu pai, mas, pedi perdão ao meu Senhor e sei que fui perdoado e hoje tenho a oportunidade de alertar você à não cometer o mesmo erro.

Lembre-se sempre de ter o melhor relacionamento possível com seus amigos e familiares, só Deus é mais importante que eles. Não deixe que seu trabalho e compromissos tomem completamente o seu tempo a ponto de ter de deixar seus familiares e amigos de lado, pois um dia pode ser tarde para você declarar o quanto os ama, não tenha vergonha de dizer "eu te amo", Deus declara a nós o seu amor a cada dia e a cada amanhecer, faça o mesmo declare seu amor a todos aqueles que te cercam e tenha o amor como algo que te pertence e você tem por obrigação dá-lo aos outros, conform esta escrito em Romanos 13: 8.

Tudo isso aqui escrito é para divulgar a Palavra do nosso Deus e levar a vontade dEle ao maior número de pessoas possível, que Deus através destas palavras possa mostrar a quem lê, a Sua perfeita vontade, tudo isso em nome do nosso Senhor Jesus Cristo.

Para Refletir;

"Honra a teu pai e a tua mãe, como o senhor teu Deus te ordenou, para que se prolonguem os teus dias, e para que te vá bem na terra que o Senhor teu Deus te dá." (Deuteronômio 5: 16)

"Honra a teu pai e a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de longa vida sobre a terra." (Efésios 6: 2 e 3)

Deus te abençoe e a todos na sua família.

Um abraço,

Pr. Frank Medina - Discípulo de Jesus Cristo
IBPP Embu Guaçu
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® Frank_Mensagens, 2010 - Todos os direitos (Glória, Honra e Louvor) sobre a mensagem são reservados ao Senhor Deus. O conteúdo desta mensagem é livre conforme a Lei descrita em Mateus 10: 8 "...de graça recebestes, de graça dai." e pode ser reproduzida sem nenhuma previa autorização. Apenas, por favor, a mantenha na integra e informe a fonte.

FUTEBOL E RELIGIÃO

O futebol e a religião.
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"Porque chegará uma época quando as pessoas não ouvirão a verdade, mas andarão de um lado para outro procurando mestres que lhes digam apenas aquilo que desejam ouvir. Não ouvirão aquilo que a Bíblia diz, mas seguirão alegremente suas próprias idéias desorientadas." (Bíblia Viva - II Timóteo 4: 3 e 4)
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Queridos, tudo bem?

Que o amor de Deus, a graça e paz de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo esteja contigo e com todos os que você ama no dia de hoje e para todo o sempre.
Eu sou uma pessoa que gosta muito de futebol tanto de jogar como de assistir, acompanho futebol há muitos anos, que me lembre desde 1982, conheço bastante sobre o assunto.
Há alguns anos começaram a aparecer, com mais ênfase, os jogadores chamados de “Atletas de Cristo”, exemplos conhecidos nos dias de hoje: Kaká, Lúcio, Zé Roberto, Edmilson, Hernanes, Roberto Brum, entre milhares de outros nomes. Como o sucesso de muitos deles se evidenciam, vemos em finais de campeonatos com seus times ou com a seleção brasileira um desfile de camisas com mensagens do tipo: “I Love Jesus”, “Deus é Fiel”, entre outra;, orações antes e depois de cada jogo, declarações de agradecimento a Deus por seus bons rendimentos em campo, etc.
Eu te pergunto: qual o problema nisso? Nenhum. Mas, infelizmente, não é o que pensam os “donos do futebol”. Muitos dos nossos veículos de comunicação e nossos jornalistas formulam matérias reprovando a atitude de misturar futebol e religião; estão nos sites, nos jornais, nas revistas, etc, até a FIFA (entidade máxima do futebol) entrou nessa “inquisição”. Alguns dizem que o mesmo direito terá alguém que aparecer com uma camiseta escrita “eu não acredito em Deus”; eu concordo, se vivemos em uma democracia temos os mesmos direitos, eu apenas acho pouco provável um jogador aparecer com uma camiseta desta, esse tipo de pensamento cabe apenas aos que acham que por terem estudado sabem de toda a verdade e que crer em um “ser superior” é para aqueles fracos e pouco instruídos.Ledo engano. O talento nato seja para jogar futebol, ser um bom jornalista, advogado, médico, engenheiro, etc., é um dom de Deus, que com nosso esforço podemos aprimorar. O desejo desses pseudos defensores do futebol é de acabar com esse tipo de manifestação nos campos de futebo.
Eu pergunto, onde esta a democracia? Onde esta o direito de cada um se manifestar?
O engraçado, se não fosse trágico, de tudo isso é que esses mesmos veículos de comunicação e jornalistas se sentem ofendidos quando uma mensagem exalta o nome de Jesus Cristo, mas, não se importam em exaltar o nome do diabo, times de cor vermelha como o America/RJ, Manchester United, etc., são chamados de “diabos”, jogadores são chamados de “endiabrados” quando fazem lindas jogadas, é tido como “infernal” aquele que é craque de bola, o estádio onde um grande número de torcedores empurra o seu time contra o adversário é chamado de “caldeirão do inferno”, adjetivos que, com certeza, ninguém quer, mas, nossos jornalistas não se importam com isso.
Não estou pregando contra esses veículos de comunicação e/ou jornalistas, desejo apenas que, em um país livre como o nosso, cada um tenha o direito de expor os seus pensamentos e suas crenças.
Vemos em vários tele-jornais matérias sobre times que vão agradecer uma graça alcançada, matérias sobre a devoção de alguns times a seus “santos” padroeiros, vemos jogadores de times e seleções árabes se ajoelhando e agradecendo ao seu deus, porque contra essas coisas ninguém fala nada? Em minha opinião não devem falar nada mesmo, mas, também em minha opinião devem deixar cada um se manifestar como quiser após terem cumprido a sua obrigação profissional. Se um “Atleta de Cristo” aparecer dizendo que não vai jogar ou treinar porque recebeu uma ordem divina para não trabalhar eu serei o primeiro a criticar, mas, se estão cumprindo com suas obrigações, por favor, entendidos de plantão, se atenham a fazer o seu trabalho, que é informar, investigar, orientar, nunca julgar.
Alguns vão dizer que colocando uma camiseta por cima da camiseta do time estão cobrindo o nome dos patrocinadores que ajudam a pagar seus salários, volto a dizer, cada um pode se manifestar como quiser após terem cumprido a sua obrigação, que é jogar para ganhar os seus jogos, os meios de comunicação, ao entrevistar um jogador, colocam um “zoom” alto e só mostram o rosto do jogador, nessas horas os patrocinadores não são importantes, me parece “dois pesos e duas medidas”, não é mesmo?

A Palavra de Deus nos diz: "... Entretanto, alegre e livremente me tornei servo de todos, a fim de poder ganhá-los para Cristo. Quando estou com os judeus, pareço-me um deles, para que eles escutem o Evangelho e eu possa ganhá-los para Cristo. Quando estou entre os gentios que seguem as cerimônias e costumes judaicos, não discuto com eles, embora não concorde, porque desejo ajudá-los. Quando estou com os pagãos, concordo com eles tanto quanto possível, com a exceção naturalmente de que, como cristão, eu devo fazer sempre o que é correto. E assim, concordando com eles, posso ganhar sua confiança e ajudá-los também. Quando estou com aqueles cuja consciência facilmente os inquieta, não ajo como se eu soubesse tudo e não digo que eles são tolos; o resultado é que assim eles estão dispostos a me deixar ajudá-los. Sim, qualquer que seja o tipo de pessoa, eu procuro achar um terreno comum com ela, para que me permita falar-lhe de Cristo e permita a Cristo salvá-la. Faço isso para levar o Evangelho a eles e também pela bênção que eu próprio recebo, quando os vejo ir a Cristo." (Bíblia Viva - I Coríntios 9: 19 a 23)

E mais: "Portanto, eu insisto solenemente com você, diante de Deus e diante de Cristo Jesus, que um dia julgará os vivos e os mortos, quando aparecer para estabelecer o seu reino, que pregue insistentemente a Palavra de Deus em todos os momentos, sempre que tiver a oportunidade, a tempo e fora de tempo, quando for conveniente e quando não for. Corrija e repreenda o seu povo quando eles precisarem, estimule-os a fazer o bem, e esteja todo o tempo alimentando-os pacientemente com a Palavra de Deus." (Bíblia Viva - II Timóteo 4: 1 e 2)

Vamos orar por nossos “Atletas de Cristo” para que continuem firme, no propósito de exaltar o Rei dos reis aos quatro cantos dessa terra, o futebol é um excelente meio para levar o evangelho, sabendo disso o diabo usará de todos os artifícios para impedir a propagação do nome de Jesus através do futebol.

Tudo isso aqui escrito é para divulgar a Palavra do nosso Deus e levar a vontade dEle ao maior número de pessoas possível, que Deus através destas palavras possa mostrar a quem lê, a Sua perfeita vontade, tudo isso em nome do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
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Para Refletir;

"Vistam-se de toda a armadura de Deus, a fim de que possam permanecer a salvo das táticas e das artimanhas de Satanás. Porque nós não estamos lutando contra gente feita de carne e sangue, mas contra pessoas sem corpo, os reis malignos do mundo invisível, esses poderosos seres satânicos e grandes príncipes malignos das trevas que governam este mundo; e contra um número tremendo de maus espíritos no mundo espiritual." (Bíblia Viva – Efésios 6: 11 e 12)
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Deus te abençoe e a todos na sua família.

Um abraço,

Pr. Frank Medina - Discípulo de Jesus Cristo
IBPP Embu Guaçu
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NOTA DO MPAOM: E-mail recebido do Pr. Frank Medina. Deus o abençõe Pr. Medina, pela sua coragem e por ter colocado este texto livre para divulgação.

QUE ADORAÇÃO É ESSA ?



Toda religião tem culturalmente sua expressão de adoração e louvor, seja através de musicas e danças ou manifestações espontâneas individuais. E nós cristãos também nos expressamos em adoração tocando vários instrumentos, reunindo os melhores cantores e excelentes dançarinos , batendo palmas e dando brados de louvor.
Já escutei que na hora do louvor da igreja quem fica sentado está oprimido, como se houvesse um padrão de expressão, onde é necessário chorar e levantar os braços porque é assim que todo mundo faz e é assim que se adora o Deus das igrejas evangélicas.
Mas lendo a passagem em que Jesus diz a mulher samaritana que os verdadeiros adoradores adorariam em espírito e em verdade, entendemos que a adoração bíblica começa quando a musica para de tocar, os microfones são desligados, as luzes são apagadas e as portas dos templos são fechadas.
Quando a mulher de Samaria pergunta a Jesus sobre onde adorar, ela levanta uma questão contundente, porque para os samaritanos o lugar de adoração era o monte Gerizim e para os judeus era em Jerusalém e Jesus como o messias responde que não era em nenhum desses lugares, mas os verdadeiros adoradores saberiam onde e como adorar.
A adoração bíblica não está ligada a lugares ou a templos, os adoradores que Deus tanto procura são aqueles que o adoram em espírito e em verdade. Depois de ver e rever a teologia sobre esta passagem eu me pergunto o que seria adorar em espírito e em verdade na prática, e no dia a dia?
Adoramos em espírito porque não precisamos de lugares ou tempos especiais para agradar a Deus em adoração. Não é necessário musica, luzes ou danças; na realidade estamos muito ocupados em organizar um momento de adoração como se Deus pudesse se encantar com nosso espetáculo e esquecer o resto: esquecer nossas escolhas erradas, e não lembrar que não amamos ao nosso próximo como a nós mesmos em nosso cotidiano.
A adoração que Deus procura é realizada no dia a dia, em nossas escolhas. É quando procuramos a justiça de Deus e não a nossa própria justiça; é quando amamos nosso inimigo mesmo que tenhamos vontade de matá-lo; é quando perdoamos mesmo sem vontade, apenas porque escolhemos isso; é renunciar sua vida , seu tempo e até seu dinheiro em função do próximo.
A adoração que agrada a Deus é aquela onde optamos viver seus princípios que estão na contra mão do mundo em que vivemos. É viver a verdade que liberta, é ter atitudes de gente alcançada pela Redenção.
Ele é o Deus que tem todo o poder, é a esperança para os perdidos, é a paz que excede todo entendimento; então vamos adorá-lo nas ruas, nos bancos, nas escolas, no trânsito, no trabalho... Vamos adorá-lo em espírito e em verdade, adorá-lo não somente com sons, mas com atitudes que revelam seu poder em nós, o poder de transformar pecadores em santos, redimidos para adorá-lo eternamente.

Esperando por ELE,

Priscila Papadopoulos Tenório



RESGATE RADICAL EM AÇÃO.

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QUANTO TEMPO VOU VIVER, SÓ DEUS SABE


Dizem por aí que o destino de um dependente de droga é clínica, cadeia ou cemitério. O outro “c” ou a outra possibilidade bem mais otimista, é casa de recuperação, por onde passaram Daniel Camaforte, autor deste testemunho, e Nelson Roberto Massambani.

A matéria de capa da revista Veja de 27/05/98 deixou-me perplexo. Embora tenha vivido o drama de estar preso às drogas durante seis anos de minha vida, ao ler aqueles relatos de pais que perderam seus filhos e filhas, por overdose ou pelo suicídio, revivi alguns flashes de minha própria história e percebi, com maior profundidade, de que ponto Deus, por meio de sua graça, me arrancou.

Nasci em um lar de classe média, onde meus pais, íntegros, honestos e bem intencionados, procuraram dar aos filhos o melhor daquilo que eles mesmos nunca tiveram. Dessa preocupação, nasceu um projeto para o filho mais velho, que formava-se então em um colégio agrícola, no interior de São Paulo. Meus pais compraram um sítio que, com o tempo e investimento, seria transformado em uma fazenda. Na época eu morava em Santo André. Era, então, um garoto do ABC paulista, com cultura e linguagem de um grande centro. Já que meu irmão mais velho não era maduro o suficiente para levar o negócio sozinho, toda a família, com exceção de meu pai, mudou-se para o interior. Para mim, a mudança significou um choque cultural terrível, sem falar nos amigos e na namoradinha que perdi. Porém, o que mais pesou foi a falta do meu pai, pois ele continuou trabalhando em São Paulo, visitando a família em finais de semana. Fiquei extremamente revoltado por causa das perdas que sofri; reclamei, briguei, tive crises de choro e acabei isolado, solitário em minhas mágoas, sentindo o peso da situação. Perdi o interesse pelos ideais da família, em busca da minha própria felicidade. Aos 14 anos fumei maconha pela primeira vez, aos 15, foi a vez da cocaína na veia. Não é regra, mas conflitos e situações como esta acabam empurrando o jovem para a droga. Outras vezes, é só a curiosidade, que também acaba empurrando o curioso para o abismo.

Depois de quatro anos preso ao vício, ficamos arrasados, desgastados, destroçados e sem esperança. Eu e toda minha família, que acabou adoecendo comigo.

Não era só a droga, mas havia se instalado um vazio existencial enorme, profundo, feio, onde a vida já não valia mais a pena. Era só acordar, para o processo roubo/dinheiro/traficante/droga começar de novo, fazendo da vida um inferno.

Roubava meus pais e fazia “aviões” para traficantes. Ficava drogado 24 horas por dia. Fiquei internado numa clínica por 38 dias, ao preço de um salário-mínimo e meio por dia. Médicos, terapeutas, psicólogos, enfermeiros e tudo o mais. Nesta fase, depois de um exame de consciência, quis abandonar as drogas, mas não consegui. Era só passar em frente a uma “boca de fumo”, que começava a tremedeira e a dor de estômago que acompanhavam o desejo maligno por uma nova dose.

Dois meses depois eu recaí e voltei pior. Foi quando meu pai, preocupadíssimo com meu estado, sugeriu que eu fizesse um exame de sangue. O resultado chegou rápido: HIV positivo.

O mundo desabou sobre minha cabeça. Foi o momento mais desesperador da minha vida. Aos 19 anos de idade, com a vida toda pela frente, sentia que havia ido muito longe. A idéia da morte em estado terminal, consumido pela doença, me assustou, me apavorou. Nunca a vida teve tanto valor quanto naquele dia e nunca lamentei tanto meus próprios erros e descaminhos. Chorei pelo fato de que eu, com minhas próprias mãos, desrespeitei limites, compartilhando seringas com qualquer pessoa em qualquer lugar. Foi o alto preço que a droga cobrou por alguns minutos de prazer que traziam a ilusão do descobrimento do sentido para a vida quando, sob o efeito, saía do planeta e corria para longe da realidade. Choramos todos, compulsivamente. Meu grande questionamento diante da vida e de Deus foi o seguinte: Por que comigo?

Um ano depois, lutando sem sucesso contra a dependência, conheci um lugar chamado Projeto Amor, fundado por um homem que viveu dramas parecidos com o meu. O pastor Veloso era o extremo oposto da idéia que eu fazia de pastor. Ele usava tênis, gostava de jogar futebol, fazia uma piada atrás da outra e conseguia falar de um certo Jesus de Nazaré de uma maneira tão envolvente, tão próxima da nossa realidade que nos cultos ali, tínhamos a impressão de que Ele estava presente verdadeiramente. Sentíamos que Ele era tudo aquilo que de sua boca ouvíamos. Me senti tão querido, tão amado, tão respeitado, apesar de todas as minhas mentiras, vícios, egoísmos, que não tive dúvidas: Deus falava comigo naqueles cultos. Foi quando me converti ao evangelho do Senhor Jesus. Foi uma profunda consciência acerca de meus próprios erros, de meus pecados, que fez com que nascesse dentro de mim um novo Daniel, regenerado, renovado e cheio de vida. Pela graça de um Deus absolutamente vivo e presente, comecei meu caminho de volta. Como alguém que verdadeiramente nascia de novo, abracei os ensinos de Jesus revelados no Evangelho e fui experimentando uma transformação profunda, sobretudo no meu caráter, que havia sido completamente corrompido por causa do meu envolvimento com as drogas, mas, acima de tudo, pela minha distância de Deus. Tudo mudou quando fui confrontado e atingido pela Palavra de Deus, que trazia inclusive um profundo conhecimento de minhas próprias culpas, que gerou a cura da minha consciência.

Cheguei já em estado bem avançado da doença, com pneumossistose, um tipo de pneumonia grave, especialmente para quem, como eu, estava com as defesas em baixa. Havia sangue nas secreções que saíam do meu pulmão e também muitas feridas pelo corpo. Pedi a Deus para não morrer, pois agora era tudo diferente. Queria ser evangelista a serviço dele e, quem diria, queria ser pastor!

A pneumonia sumiu. O processo da Aids estacionou, ganhei peso, saúde e esperança. Os anos se passaram e Deus não me curava; apesar de eu ter orado incessantemente muitas vezes. Me sentia mais uma vez só, pois qualquer relacionamento com uma pessoa do sexo oposto era um sonho inatingível. Foi quando surgiu Simoni, hoje minha esposa amada, que voluntariamente abraçou com coragem a decisão de amar um portador e de se expor a tão sério risco. Tem coisas que só o amor explica, e só quem ama entende. São quase quatro anos de união até aqui.

Lá pelo sexto mês do nosso casamento, Simoni teve um sonho três vezes em que Deus lhe dizia que ia nos dar um filho. Não sou desses que gostam de supervalorizar o sobrenatural e relativizar os princípios e ensinos do evangelho, porém creio e vivo a contemporaneidade de um Deus que simplesmente, de maneira soberana, comunica-se com seu povo, acerca de coisas específicas que Ele quer realizar. Minha esposa e eu não abandonamos o uso de preservativos em nossas relações sexuais. Também tínhamos o desejo de adotar uma criança. Ela continuou usando anti-concepcionais. Um mês depois, ela engravidou, quando rompeu-se o preservativo da relação.

Quando soube da gravidez, fiquei desesperado. Pensei comigo mesmo: — Se eu sair por aí dizendo que minha esposa sonhou três vezes e que Deus falou que ela ficaria grávida, vão me chamar de fanático para baixo! O que é que vai ser da criança? No sexto mês de gravidez, o primeiro teste: HIV negativo.

Nasceu Nicole. Outro teste: negativo novamente. Minha filha não é portadora! É a alegria de nossas vidas. E a preferida no coração dos avós. É, para todos nós, um presentinho de Deus.

Meus pais estão bem. Metodistas que foram desde que eu nasci, permaneceram fiéis e sofreram comigo, choraram comigo. Me amaram. Receberam do Senhor, em vida, recompensa dos seus clamores incessantes.

Tem oito anos que sou portador do HIV. Tem sete que sou de Jesus. Enquanto eu viver, será para Ele. Quanto tempo vou viver, só Ele sabe. Já deixei de fazer planos, pois aprendi que não me pertenço. Quanto ao futuro da minha filha e esposa, o que me resta fazer se não apenas entregá-las nas mãos de Jesus, confiando de maneira total? Não existe outra, nem melhor alternativa. De mais a mais, “o amanhã cuidará de si mesmo”. É na simplicidade de minha fé que tenho prosseguido. Penso que não pode ser diferente.

Deus transforma tragédias. Basta haver consciência profunda de pecados e erros que precisam ser perdoados e consertados por Ele. Creio que um dos maiores milagres que tenho experimentado em minha caminhada com Deus é o de continuar vivendo com esperança. Apesar da vida e apesar do vírus.

“E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.” (Rm 5.5)

Daniel Camaforte, 28 anos, é capelão do Colégio Cemecista Capitão Lemos Cunha, na Ilha do Governador (Rio de Janeiro), onde desenvolve um projeto-piloto de prevenção das drogas. Será ordenado pastor na Igreja Batista da Freguesia no próximo dia 7 de março. Exercerá seu ministério como pastor auxiliar dessa igreja. A esposa Simoni tem 26 anos e a filha Nicole, três.

Telefones: (021) 396-9480 e
(021) 528-0000 cód. 220195 (bip)

Publicado no site www.ultimato.com.br

ENXERGANDO O INVISIVEL...



Enxergando o Invisível para Alcançar o Impossível

“Vendo-lhes a Fé, Jesus disse ao paralítico: filho os teus pecados estão perdoados.” (Marcos 2.5)

A visão é um dos dons naturais mais fascinantes que Deus concedeu aos homens. Contemplar o mistério do anoitecer, a beleza do amanhecer, as pressuposições do desconhecido e os detalhes da paixão, são algumas concepções da capacidade de enxergar.
De todas as deficiências, a incapacidade de ver as coisas talvez seja a mais temida. Se observar coisas concretas produz uma satisfação indescritível, imaginem se pudéssemos enxergar as subjetivas (por assim dizer) com a mesma grandeza com que valorizamos os estereótipos.
No contexto do capitulo dois do evangelho segundo Marcos, encontramos a descrição de que o senhor Jesus “viu a fé” de alguém. Como isso é possível? Segundo a própria Bíblia a “fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que não se vêem” (Hb 11.1). Jesus quis nos ensinar que coisas invisíveis podem ser percebidas através de atitudes. Não basta o sentir sem o agir. A história do paralítico do capitulo dois mostra que ele tinha fé suficiente para receber sua cura. Mas foi sua atitude e de seus quatro companheiros que comprovaram isso. Podemos crer que Jesus é o Salvador do mundo. Podemos acreditar com veemência que Ele pode salvar toda a humanidade (Jo 3.16). Mas apenas algumas almas deste mundo têm recebido tal conhecimento. Pois, por mais que tenhamos alguns missionários “paralíticos de ajuda”, faltam Igrejas companheiras que queiram carregá-los como leves fardos. Afinal, fardos leves não são fardos inexistentes (Mt 11.28,29). Só poderemos enxergar a colheita da salvação se plantarmos as sementes do evangelho (Rm 10.13-15).
Talvez você pense: “Isso é querer demais. Afinal de contas, Jesus é o próprio Deus. Só Ele pode enxergar o invisível”. É claro que, de uma maneira completa e perfeita, sim. Entretanto isso não significa que eu e você não tenhamos Cristo em nós. Precisamos aprender a olhar com os olhos do mestre. Ao olharmos para um bêbado caído na rua, e apelarmos para nosso campo natural de visão, poderemos pensar se tratar de um mero vagabundo. Mas, como Cristo olharia para esse mesmo homem? Provavelmente agiria como alguém que tem algo a oferecer para mudar o quadro. Um algo que aquele homem procurava encontrar no alcoolismo, mas que se amargurava ao perceber que sua busca era vã. Saberia que por traz daquela situação haveria todo um histórico de desilusões e tentativas frustradas. Se olharmos da mesma maneira que Jesus, aprenderemos a enxergar outros Mateus em Levi’s (Mc 2.14), Pedros em Simão’s (Lc 22.31,32), Paulo’s em Saulo’s (At 9)... Conseguiremos então, ver o que há de melhor nas pessoas e saber que elas só estão esperando uma oportunidade para aceitar o Convite de Jesus a uma vida melhor. Convite esse, que ao ser aceito, terá a capacidade de mostrar o que talvez ainda esteja invisível e alcançar o que parecia impossível.
Acredito que o mais surpreendente nisso tudo, é saber que ao limitarmos nossa percepção ao que vemos com olhos carnais, ofuscamos a visão espiritual. Por exemplo: os discípulos no Mar da Galiléia. Quando eles viram Jesus andar por sobre as águas, pensaram se tratar de um fantasma (Mc 6.49). Ou ainda o moço do profeta Elizeu, que ao enxergar os cavalos e carros do inimigo cercando a cidade, não pode ver o numeroso exército de anjos que o Senhor havia providenciado (2Re 6.15-17).
Para a Igreja Moderna que, infelizmente muitas vezes tem negligenciado o seu principal objetivo, evangelizar o mundo (Mc 16.15), a oração de Elizeu continua a ecoar: “Senhor, peço-te que lhe abras os olhos” (2Re 6.17a).

Ev. Jader Medeiros C. Junior

ENTRE BLOCOS E RETIROS



UMA PARÁBOLA SOBRE O PAPEL DA IGREJA DURANTE O CARNAVAL
Texto de Hermes C. Fernandes,
postado em seu blog hermesfernandes.blogspot.com

Epêneto era o presbítero responsável pela igreja em Roma, desde que Priscila e Áquila tiveram que deixar a cidade em busca de novos campos missionários. Epêneto foi um dos primeiros a se converterem através do trabalho realizado por Paulo nessa cidade.

Aquela igreja era muito ativa, sempre aberta a acolher as pessoas. Quando havia algum cataclismo, fome ou guerra, os cristãos se mobilizavam para socorrer as vítimas. Por causa de seu envolvimento com a dor humana, ganhou a simpatia de todos, inclusive de funcionários do palácio de César.

Num belo dia, ouviu-se o clangor do clarim. Todos se reuniram para ouvir o que o mensageiro do império tinha para anunciar. Em duas semanas, o exército romano estaria chegando de uma campanha militar bem-sucedida. O próprio César o receberia com uma Parada Triunfal, que seria seguida de um feriado prolongado dedicado aos deuses Marte e Saturno, também conhecidos como Apolo e Baco, divindades da guerra e do vinho, respectivamente. Seria uma grande festa, regada a bebidas alcoólicas e todo tipo de luxúria. A população sairia às ruas para assistir ao desfile das tropas romanas, dando-lhes boas-vindas, e assistiriam à execução de milhares de prisioneiros. Ninguém trabalharia naqueles dias.

Epêneto ficou preocupado com a notícia. Qual deveria ser o papel da igreja durante essa festa pagã? Ainda inexperiente como líder, reuniu alguns dos mais antigos membros da igreja para discutir o que fazer.

Um deles, chamado Narciso, pediu a palavra e deu sua sugestão:

- Amados no Senhor, por que não aproveitamos o ensejo para promover um desfile paralelo, onde demonstraremos ao mundo a nossa força, revelando a todos nossa lealdade ao Rei dos reis, Jesus Cristo? Podemos até copiar algumas de suas canções, adaptando-as à nossa fé. Em vez de exibirmos prisioneiros, exibiremos testemunhos daqueles que foram salvos. Vamos montar nosso próprio bloco, quer dizer, nossa própria parada triunfal. Pode ser uma grande oportunidade evangelística.

Epêneto, depois de algum tempo pensativo, respondeu: Caro Narciso, a idéia parece muito boa. Porém, quem ouviria nossa voz durante os momentos de folia? Nosso modesto bloco se perderia no meio de toda aquela devassidão. Ademais, a maioria das pessoas estará embriagada, incapaz de entender nossa mensagem. Também não estamos preocupados em dar uma demonstração de força. Jesus disse que nosso papel no mundo seria semelhante à de uma pitada de fermento, que de maneira discreta, sem chamar a atenção para si, vai levedando aos poucos toda a massa. Por isso, acho que sua idéia não é pertinente. Quem sabe em gerações futuras, haja quem a aproveite?

Levantou-se então Andrônico, que gozava de muito prestígio por ser parente de Paulo, e sugeriu:

- Amados, durante o Desfile Triunfal e as Saturnais, a situação espiritual da cidade ficará insuportável. Divindades pagãs serão invocadas, orgias serão promovidas em lugares públicos à luz do dia. Não convém que estejamos aqui durante essa festa da carne. A melhor coisa a fazer é nos retirarmos, buscarmos um refúgio fora da cidade, e aproveitamos esse tempo para nos congratularmos, sem nos expormos desnecessariamente às tentações da carne.

Todos acenaram com a cabeça, demonstrando terem gostado da idéia. Já que seria mesmo feriado, ninguém precisaria trabalhar. Um retiro parecia a melhor sugestão.

O velho presbítero ficou um tempo em silêncio, meditando. Todos estavam atônitos esperando sua palavra, quando mansamente respondeu:

- Irmãos, não nos esqueçamos de que somos o sal da terra e a luz do mundo. Se no momento de maior trevas nos retirarmos, o que será desta cidade? Por que a entregaríamos ao controle das hostes espirituais das trevas? Definitivamente, nosso lugar é aqui. Não Precisamos deexposição, como sugeriu nosso irmão Narciso, nem de fazer oposição à festa, retirando-nos da cidade, como sugeriu Andrônico. O que precisamos é estar à disposição para acolher aos necessitados, às vítimas da violência, aos desassistidos, aos marginalizados. A propósito, não temos estado sempre disponíveis para atender as pessoas durante as tragédias que tem abatido o império? E o que seriam tais desfiles, senão tragédias morais e espirituais? Saiamos às ruas, mesmo sem participar da folia, e estendamo-los as mãos, em vez de apontar-lhes o dedo, oferecendo compaixão em vez de acusação, amor em vez de apatia. Que as casas que usamos para nos reunir estejam de portas abertas para receber quem quer que seja, e assim, revelaremos ao mundo Aquele a quem amamos e servimos. Afinal, o reino de Deus se manifesta sem alarde, sem confetes, sem barulho, mas perturbadoramente discreto.

Depois dessas sábias palavras, ninguém mais se atreveu a dar qualquer outra sugestão.





* Esta é apenas uma parábola que elaboramos para emitir nossa humilde opinião acerca do papel da igreja durante o período carnavalesco.

IGREJA: Lugar do PERDÃO e da FESTA



Igreja: lugar do perdão e da festa
Oswaldo Luiz Gomes Jacob
Publicado no site www.institutojetro.com em 21.01.2010


Gostaria de pensar com você este tema tão especial, tão sugestivo. Lembro-me da famosa parábola do filho pródigo contada por Jesus. Depois de consumir todos os seus bens, o filho, passando necessidade, lembra-se do pai – do seu amor, do seu carinho, da sua aceitação e do seu perdão. O filho, ao pensar no pai, vê-se seguro porque confia no seu amor. Como é bom e precioso sabermos que somos amados por Aba!

Como também é muito importante sabermos que há pessoas que nos amam e têm prazer em estar com a gente. A Igreja é lugar de gente que ama, perdoa, aceita e encoraja no Espírito. Era assim que vivia a igreja primitiva (At 2.42-47; 4.32-37). Os dois pilares da vida cristã – amor a Deus e ao próximo – eram vivenciados pelo povo de Deus. Havia perdão entre eles. Era uma comunidade onde havia festa, alegria. Quando o filho pródigo voltou para casa, o pai promoveu uma grande festa.

Todos os encontros da comunidade do Pai devem ser de festa porque fomos aceitos no amado. “Para louvor da glória de Sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça”(Ef 1.6,7). Então, há festa no céu quando um pecador se arrepende. Foi Jesus que disse esta verdade (Lc 15.10). Isto é simplesmente maravilhoso.

No ambiente da comunidade a graça de Deus opera de forma tão forte que todos nos sentimos iguais. Somos interdependentes. Não há acepção, preconceito, rejeição, mas amor repartido que produz atitudes e atos coerentes e pertinentes em Cristo Jesus para a saúde do Seu corpo. Onde há perdão e cura, há festa. Onde há comunhão, há plena alegria. É no ambiente da graça que vem o tratamento de Deus sobre nossas vidas, pois nada, absolutamente nada merecemos.

Deus trabalha em nós por meio do Seu Espírito operando o novo nascimento, aplicando-nos o caráter de Cristo. A Igreja primitiva tinha amor, perdão, pão, comunhão, testemunho e Testemunho (missão). Ela era um hospital e Jesus, o médico. Quanto mais se vivia Cristo mais saudável era a Igreja e mais relevante no mundo. As pessoas eram atraídas para a igreja pelo estilo de vida dos crentes. O modo de vida do povo de Deus era atraente.

Infelizmente hoje a maneira de viver dos membros das igrejas é repelente. Para atrair pessoas as igrejas usam-se dos eventos, grandes concentrações, ‘reuniões milagrosas’, pregação da teologia da prosperidade e outros mecanismos meramente pragmáticos (o que funciona melhor?). As pessoas precisam ver Cristo na comunidade dos salvos – os redimidos pelo Seu sangue.
Ser Igreja é ser Cristo nas atitudes e nos atos. Ser Igreja é caminhar na total dependência do Seu Senhor. É caminhar na direção dos párias, dos ébrios, dos maltrapilhos, dos pobres, dos miseráveis, dos doentes física e emocionalmente, dos violentados, dos drogados, dos aidéticos e de todos os que a sociedade secularizada rejeita. É necessário sairmos das quatro paredes, da nossa zona de conforto e partirmos para socorrer os que estão “cansados e oprimidos” para que Jesus os alivie (Mt 11.28-30).

Como Igreja, precisamos ser Cristo em carne e osso agindo neste mundo mau e tenebroso, sem esperança. Saiamos da acomodação, da inércia e da mesmice. Sejamos pessoas de oração, de profundidade espiritual e de criatividade, colocando em prática os ensinos do Mestre. Que sejamos pessoas inconformadas com tudo o que aí está.

Que experimentemos um ‘descontentamento santo’ (Bill Hybels). Realmente, não podemos nos conformar com este mundo, mas que experimentemos a metamorfose (transformação) do Senhor (Rm 12.1,2). Dia após dia vivamos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Sejamos a comunidade terapêutica, a comunidade invasora e catalisadora, a comunidade cheia do Espírito para fazer toda a diferença neste mundo que ‘jaz no maligno’ (1 Jo 5.19). Como Jesus, andemos por toda a parte fazendo sempre o bem (At 10.38).

Homens e mulheres cheios do amor do Pai, da graça de Cristo e do poder e da consolação do Espírito Santo até que Cristo volte. Maranata, Jesus!

Reprodução Autorizada desde que mantida a integridade dos textos, mencionado o autor e o site www.institutojetro.com e comunicada sua utilização através do e-mail artigos@institutojetro.com

UM ATÉ BREVE Á NOSSA GUERREIRA





Conhecí a MISS. MAGDA FURTADO em um Culto de Missões na Comunidade Evangélica Shekinah, onde seu esposo Nish Sing tinha sido convidado a pregar. O casal tinha chegado há pouco tempo da Índia, onde a Miss. Magda teve seus rins paralisados por um ataque de Lupus.
Pouco tempo depois o casal foi residir na Base da Jocum em Camaragibe, onde o tratamento da enfermidade de Magda seria mais adequado, devido a proximidade dos hospitais do Recife, onde passou a ser feito o tratamento.
A Miss. Magda esteve na China, depois Índia, onde conheceu e casou com o também missionário da Jocum, Nish Sing. Com apenas cinco meses de casados e dois meses de gravidez, teve seus rins paralisados após um ataque de uma certa doença chamada Lupus (que não entendo muito bem o que é...).Perdeu o filho, e veio para o Brasil para fazer tratamento. Foram quase seis anos de diálises, hemodíalises, UTI's, internações de urgências. Em novembro e dezembro de 2008, teve seus pés amputados, devido uma calcificação nas veias, que impedia que o sangue circulasse normalmente nas suas artérias.
Mesmo com todas estas dificuldades, nunca abandonou a Obra de Deus.
Em certo momento o Miss. Nish foi designado para acompanhar uma turma de obreiros à Índia. E Magda declarou:
"PRECISO MUITO DO MEU ESPOSO, MAS OS POVOS NÃO ALCANÇADOS PRECISAM MUITO MAIS..."
Durante o período que residia na base da Jocum, dava aconselhamentos e estudos bíblicos aos jovens obreiros e depois que passou a residir em uma casa mais próxima ao hospital, fazia reuniões em sua casa, com grupos de casais e estudos bíblicos para jovens e adolescentes, atividade que fez até a sua última internação.
Desde setembro de 2005, o Ministério Por Amor Ao Mundo contribuía em oração e financeiramente para o ministerio da Miss. Magda e Nish.
Estivemos visitando-a, com um grupo de dez irmãos de diversas denominações evangélicas e mantenedores do Ministério Por Amor Ao Mundo, no último dia 21 de novembro de 2009. Ela nos recebeu com muita alegria, apesar das dores que sentia nos ombros (Veja foto). E na quinta-feira, dia 26,foi internada no Hospital Português do Recife, por volta das 14 horas, vindo a falecer no dia 27, após duas doses de morfina que não conseguia mais fazer efeito em seu corpo frágil.
Partiu nossa guerreira, 34 anos de idade, deixando seu esposo Nish, sua familia, amigos, conhecidos e não conhecidos, que a amavam; e foi para os braços do Senhor, onde a haveremos de encontrá-la um dia. Resta-nos a saudade, a admiração e o respeito por esta, que combateu o bom combate, completou a carreira e guardou a fé, até seus últimos minutos de vida.
Até breve, amada guerreira... Descanse em paz ao lado do PAI.

ABEL PINHEIRO
Coordenador do MPAOM - Ministério Por Amor Ao Mundo

EVENTOS MISSIONÁRIOS ...

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AGENDA MISSIONÁRIA

Veja abaixo atividades missionárias que podem interessar a você...

2º DOMINGO DE CADA MÊS - CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.

2º DOMINGO DE CADA MÊS -  CULTO DE MISSÕES NA IGREJA BAT IND CRISTÃ BATISTA RENOVADA - 18:00 Horas.
PR. ELI LAURENTINO Pastor da Ig Bat Ind Cristã Brasileira

CULTO DE MISSÕES na Igreja Batista Independente Cristã BR


Igreja Batista Independente Cristã BR

Pr. Eli Laurentino

Culto de Missões:

2º Domingo de cada mês ás 18:00 horas

Rua José Emídio de Lucena, nº 16 B

Mangabeira

Próximo ao “Trauminha”

PARCEIROS MISSIONÁRIOS:

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Médicos Sem Fronteiras

Médicos Sem Fronteiras
MSF Médicos Sem Fronteiras

MISSÃO PORTAS ABERTAS

MISSÃO PORTAS ABERTAS
Servindo Cristãos Perseguidos

MEAP

MEAP
Missão Evangélica de Assistência aos Pescadores

WOLD HORIZONS

WOLD HORIZONS
O evangelho todo, para o ser todo, para todas as pessoas